Quando chega o Halloween, pensamos em monstros, fantasmas e bruxas. Mas há assombrações muito mais reais rondando os corredores da administração pública. São problemas que, ano após ano, voltam a aterrorizar os cofres, os serviços e a confiança da população. Vamos acender as lanternas e encarar de frente esses cinco monstros da má gestão. 1. O Fantasma da Burocracia Ele surge em cada papel carimbado, em cada assinatura que nunca chega. Alimenta-se de processos lentos e labirintos administrativos, fazendo o cidadão sentir-se preso em um castelo de portas que não se abrem. 2. O Zumbi do Nepotismo Nunca morre de vez. Mesmo quando se acha que foi banido, ele volta, arrastando seus passos pesados pelas nomeações e cargos de confiança. Vive de privilégios, sugando o mérito e a competência de quem realmente quer servir. 3. A Bruxa da Falta de Planejamento Com sua bola de cristal embaçada, lança feitiços de improviso e decisões apressadas. Em vez de projetos estruturados, espalha obras paradas...
Quem circula por Ribeirão Preto já percebeu: o trânsito da cidade é caótico não apenas pela infraestrutura, mas pelo comportamento de muitos motoristas. A sensação é de que dirigir aqui virou uma brincadeira irresponsável, em que vale tudo para ganhar alguns segundos — mesmo que isso coloque a vida dos outros em risco. Avançar sinal vermelho, parar em fila dupla, estacionar sobre a calçada, não respeitar a faixa de pedestres, usar o celular ao volante… infrações como essas são flagradas diariamente. E, em vez de reconhecerem o erro, os condutores arrumam desculpas prontas: “a culpa é da prefeitura que não colocou semáforo”, “se a sinalização fosse melhor, eu não teria feito”, “os radares estão aí só para arrecadar”. Sempre existe um culpado externo, menos o verdadeiro responsável: o próprio condutor. Esse comportamento infantil revela uma incapacidade de assumir responsabilidades. É como se muitos condutores ainda estivessem na adolescência, sempre encontrando justificativas para não e...