Nos últimos anos, a zona sul de Ribeirão Preto, especialmente a região de Bonfim Paulista, tem se consolidado como polo de novos empreendimentos imobiliários.
O número de condomínios fechados e edifícios residenciais cresce de forma acelerada, geralmente vendidos sob a promessa de “melhoria na qualidade de vida”, com segurança, áreas verdes e lazer. No entanto, por trás desse discurso, surgem desafios que impactam não apenas os moradores desses empreendimentos, mas toda a cidade.
Outro ponto crítico é o impacto ambiental. A expansão de condomínios em áreas de transição rural-urbana reduz espaços naturais, ameaça cursos d’água e fragmenta áreas verdes importantes para o equilíbrio climático da região. Essa urbanização rápida também contribui para a impermeabilização do solo, aumentando riscos de enchentes e ilhas de calor.
Há ainda os efeitos sociais. Ao se concentrar em condomínios fechados de alto padrão, reforça-se a segregação urbana, afastando populações de diferentes classes sociais e dificultando a construção de uma cidade mais integrada e acessível.
Minimizar os danos exige políticas públicas mais firmes de planejamento urbano. É necessário ampliar os investimentos em transporte coletivo de qualidade, criar corredores verdes e preservar áreas de proteção ambiental, além de dar fim aos vazios urbanos. O incentivo a projetos de habitação mista, que conciliem diferentes faixas de renda e priorizem o uso sustentável do solo, também pode reduzir desigualdades.
O crescimento de Bonfim Paulista e da zona sul é inevitável, mas precisa ser acompanhado de visão estratégica. Sem isso, o que hoje é vendido como “qualidade de vida” pode se transformar em novos problemas urbanos para toda Ribeirão Preto.
O primeiro problema é a pressão sobre a infraestrutura urbana. O adensamento populacional em áreas até pouco tempo menos ocupadas aumenta o tráfego de veículos, sobrecarrega vias já saturadas e cria gargalos de mobilidade. Além disso, cresce a demanda por água, energia e serviços públicos, sem que haja, muitas vezes, planejamento adequado para atender essa nova realidade.
Outro ponto crítico é o impacto ambiental. A expansão de condomínios em áreas de transição rural-urbana reduz espaços naturais, ameaça cursos d’água e fragmenta áreas verdes importantes para o equilíbrio climático da região. Essa urbanização rápida também contribui para a impermeabilização do solo, aumentando riscos de enchentes e ilhas de calor.
Há ainda os efeitos sociais. Ao se concentrar em condomínios fechados de alto padrão, reforça-se a segregação urbana, afastando populações de diferentes classes sociais e dificultando a construção de uma cidade mais integrada e acessível.
Minimizar os danos exige políticas públicas mais firmes de planejamento urbano. É necessário ampliar os investimentos em transporte coletivo de qualidade, criar corredores verdes e preservar áreas de proteção ambiental, além de dar fim aos vazios urbanos. O incentivo a projetos de habitação mista, que conciliem diferentes faixas de renda e priorizem o uso sustentável do solo, também pode reduzir desigualdades.
O crescimento de Bonfim Paulista e da zona sul é inevitável, mas precisa ser acompanhado de visão estratégica. Sem isso, o que hoje é vendido como “qualidade de vida” pode se transformar em novos problemas urbanos para toda Ribeirão Preto.
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Imagens e textos criados com auxílio de IA (chatGPT-3.5 e ImageFX)

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