Atualização: 21/01/2017
Normalmente todas as novas ruas de um bairro são criadas como sendo vias de mão dupla. Mas conforme o bairro vai crescendo e novas demandas vão surgindo, se faz necessário que alguma destas vias passem a adotar apenas um sentido de direção. Em Ribeirão Preto, muitas ruas se encontram nesta situação.
Normalmente todas as novas ruas de um bairro são criadas como sendo vias de mão dupla. Mas conforme o bairro vai crescendo e novas demandas vão surgindo, se faz necessário que alguma destas vias passem a adotar apenas um sentido de direção. Em Ribeirão Preto, muitas ruas se encontram nesta situação.
Quando uma rua de bairro não suporta mais o fluxo vindo de ambos os lados, vários problemas surgem como:
- Estreitamento da via por conta de carros estacionados, trazendo dificuldade para todos os veículos;
- Dificuldade para ônibus pararem nos pontos para embarque/desembarque;
- Risco maior para o pedestre que precisa atravessar a via;
- Risco maior para o ciclista;
- Acidentes constantes nos cruzamentos de maior movimento.
Nestes casos, a implantação de mão única na via torna-se necessário. Mas não é apenas instalar as placas R-24a — Sentido de circulação da via ou pista e está tudo bem. É preciso ver como o fluxo irá se comportar, orientar os motoristas nos primeiros dias, remanejar linhas de ônibus se for preciso, proibir estacionamento em trechos específicos e etc.
Fonte: http://aimore.net/placas/geral.html |
Uma mão única implantada de forma errada, pode trazer muitos transtornos para os motoristas como:
- Deslocamentos excessivos e desnecessários;
- Novos trechos de congestionamentos constantes;
- Ruas antes calmas passam a ser usadas como rotas alternativas, aumentando o risco para os pedestres.
Ideia utópica de hoje
Minha proposta de hoje são para duas ruas que atualmente já contam com mão única parcial: as ruas Espirito Santo e Bahia.
A rua Espirito Santo começa na "avenida" Lafayete Costa Couto (Vila Albertina), atravessa o Ipiranga e termina no Sumarezinho. Da Lafayate até a avenida Rio Pardo, a Espirito Santo é sentido mão dupla e a partir da Rio Pardo até a rua Santa Catarina, permanece mão única (bairro-centro). Apenas no trecho entre as ruas Paranapanema e Rondônia o sentido mão única se inverte. Já a rua Bahia se inicia na rua Santa Catarina (Sumarezinho), passa pelo Ipiranga e termina na Vila Albertina. Da Santa Catarina até a Rio Pardo, ela mantem mão única centro-bairro e a partir da Rio Pardo ela se torna mão dupla.
Atualização: se alarde ou anúncios, meses depois de publicada esta proposta, o trecho da rua Bahia entre a avenida Rio Pardo e rua São Francisco passou a ser via de mão única sentido Centro-Bairro. A melhora foi tão grande que os acidentes que aconteciam nas esquinas da Bahia com Rio Pardo simplesmente sumiram.
Atualização: se alarde ou anúncios, meses depois de publicada esta proposta, o trecho da rua Bahia entre a avenida Rio Pardo e rua São Francisco passou a ser via de mão única sentido Centro-Bairro. A melhora foi tão grande que os acidentes que aconteciam nas esquinas da Bahia com Rio Pardo simplesmente sumiram.
Rua Espirito Santo esquina com Av. Rio Pardo Via Google Street View |
Rua Bahia, próxima à rua Avanhandava Via Google Street View |
Estas vias, principalmente a Espirito Santo, são estreitas, possuem um fluxo de veículos muito intenso e ainda precisam se revesar na passagem por conta das vagas de estacionamento dos dois lados da via, o que por si só já seriam motivos até mesmo para acidentes. No caso da Espirito Santo, em média três importantes linhas de ônibus passam pela rua. Por isso nada mais justo que a Espirito Santo passar a ser mão única total sentido bairro-centro. Isso daria até mais segurança para o veículos que descem a rua Rio Paraguaçú.
Situação comum e frequenta na Espirito Santo. Neste trecho operam linhas de ônibus ida de volta, ou seja, um dos carros terá que parar e aguardar a passagem do outro |
Já a rua Bahia, passaria a ter mão única total sentido centro-bairro. Isso reduziria bastante as constantes colisões no cruzamento com a Rio Pardo. Seguindo adiante, o motorista teria como opção de conversão as ruas Rio Verde ou Rio Maroni.
Cruzamento da Rio Pardo com Bahia, onde são constantes os acidentes devido a mudança "repentina" no sentido da via. |
Apesar da Espirito Santo ser o principal ponto de acesso à Rio Paraguaçú, mante-lá mão dupla não seria uma solução mais viável. Uma alternativa seria a proibição de estacionamento entre a Rio Paraguaçú e Rio Madeira. Mas vou ser sincero... sem fiscalização, as placas de Proibido Estacionar se tornariam meros enfeites devido aos quase certos carros que continuariam estacionados.
Outra alternativa que tornaria a Bahia mais eficiente seria a abertura da Av. Lafayete Costa Couto. No começo da postagem, coloquei a palavra avenida entre aspas justamente por ela ser uma avenida apenas no papel. Ela está prevista no Pacto pela Mobilidade, prometido pela prefeitura e presente no mapa Obras de Mobilidade, já apresentado aqui no blog. Mas com a atual situação municipal, ainda não veremos esta avenida de fato funcionando. Ou seja, mais uma utopia junto com as demais aqui postadas.
Com a abertura da avenida Lafayete Costa Couto. o deslocamento de veículos na Espirito Santo e Bahia na Vila Albertina seria mais prático. Link da localização |
Então é isso pessoal, está é minha proposta de hoje. Se você usa com frequencia esta região, sabe que algo precisa ser feito. Compartilhe com seus amigos e discutam a proposta! Claro que podem existir melhores, o importante é fomentar o assunto.
Até o próximo post!
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