terça-feira, 20 de dezembro de 2016

É possível sermos otimistas?

Chegamos ao final de mais um ano. 2016 foi bastante atípico para os padrões dos anos anteriores, principalmente na questão política. Passamos por um processo de impeachment e pedidos de cassação que deixaram os ânimos bastante exaltados nos últimos meses.

Não bastasse isso, nós ribeirãopretanos também tivemos o nosso próprio escândalo político: a operação Sevandija, que detectou um desvio milionário de dinheiro público, resultando no afastamento de vereadores, afastamento da prefeita interina Darcy Vera (que em dezembro chegou a ser presa mas conseguiu liberdade 15 dias depois), prisão de secretários de governo e prisão do presidente da câmara de vereadores.

O sentimento de revolta seria o mais comum a se manifestar diante de tantas falcatruas descobertas. Saber que a cidade se encontra no estado atual não apenas por incompetência mas sim também por pura corrupção é vergonhoso. Sentimento de traição também é bastante presente nos cidadãos. Mas mesmo com estas descobertas e prisões efetuadas, o sentimento que mais tenho visto na cidade é outro: pessimismo.

A hiena Hardy é o melhor exemplo do típico pessimista
Foto via: Janela da Alma
Segundo o Google: Pessimismo

1. tendência para ver e julgar as coisas pelo lado mais desfavorável; disposição de quem sempre espera pelo pior.

2. fil caráter de doutrina metafísica ou moral segundo a qual os aspectos maus ou negativos da existência superam os bons ou positivos, concepção que teve uma de suas expressões mais radicais no pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer 1788-1860 e em seus seguidores.

Isso é percebido nas rodas de amigos no bar, conversas na empresa, no intervalo da faculdade, dentro dos ônibus, nas filas dos bancos. O clima de pessimismo bateu em Ribeirão Preto e não parece que está dando sinais de que irá se dissipar tão cedo.

Ser pessimista é uma condição normal para o ser humano (é bom sermos desconfiados com fatos que não conhecemos), mas quando este sentimento fica impregnado na pessoa de tal forma a se alastrar como uma doença contagiosa, ele passa a ser bastante tóxico. As pessoas perdem as esperanças até mesmo nas coisas mais simples. Pensamentos como "isso nunca vai dar certo", "isso não vai dar em nada" ou "vai continuar tudo do mesmo jeito" são poderosos negativamente e podem enterrar ideias, destruir decisões e acabar com qualquer lampejo de otimismo.

Alguns insistem em dizer que não são pessimistas, mas sim realistas. Como já diria aquela frase já conhecida e muitas vezes repetidas em palestras motivacionais:

"O pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas"

Tenho percebido que as pessoas estão mais pessimistas do que o normal. Claro que o fato de estarmos passando por uma crise econômica, aliada a uma classe de políticos que não nos representam e pouco se importam para as necessidades da sociedade, ajudam a cultivar este sentimento. Mas... ser pessimista o tempo todo ajuda em algo?

Eu acredito que não. Devemos ser otimistas com uma dose de realismo (otimismo demais acaba se transformando em devaneio), estarmos cientes dos problemas existentes e focarmos em suas possíveis soluções. O que tenho visto é que as pessoas apenas focam no problema em si. Reclamam incessantemente e destroem qualquer ideia otimista que se aproxime dele e isso é muito ruim.

Seria como se uma pessoa estivesse reclamando da escuridão e aparecesse outra com uma vela acessa oferecendo ajuda (um ponto de luz no fim do túnel). O otimista aproveitaria esta pouca luz para sair desta situação; já o pessimista apagaria a vela e ainda diria "isso não funciona". Pior de tudo; o otimista é visto pelos demais pessimistas como uma pessoa sonhadora, infantil, que "não conhece a realidade da vida".

Os otimistas são tratados como meros sonhadores pela sociedade atual
Foto via: Melhor com Saúde
Tenho visto isso constantemente nos comentários nos portais de notícias ou comentários no Facebook. Algo como a situação hipotética abaixo:

  • Noticia 1: Político Fulano de Tal é suspeito de desvio de verbas
  • Comentário: "Ah, isso não vai dar nada!".
  • Noticia 2: Politico Fulano de Tal é preso em operação que investigava desvio de verba
  • Comentário: "Ah logo estará solto!"
  • Noticia 3: Político Fulano de Tal é condenado a 20 anos de prisão por corrupção
  • Comentário: "Ihhh isso não adianta! Tem que devolver o dinheiro roubado!"
  • Notícia 4: Político Fulano de Tal terá que ressarcir cofres públicos por conta de crime de corrupção.
  • Comentário: "Não adianta nada! Tem que matar um político deste!"
  • Notícia 5: Político Fulano de Tal é encontrado morto dentro de cela do presídio Tal.
  • Comentário: "Ah, logo aparece outro pra roubar igual!"

Percebem como o pessimismo pode ser tóxico? Não importa qual situação ocorra, a pessoa sempre agirá de forma desesperançosa com o fato, incentivando que outras pessoas assim o façam. Pode ser a melhor notícia do mundo, sempre existirá alguém para apontar seu lado negativo. Tudo bem, isso é normal do ser humano (sempre existirão ideias diferentes), mas quando o pessimismo passa a prevalecer e fazer parte da "rotina", nenhuma grande ideia tende a ser bem sucedida. Alias o pessimismo exagerado é considerado um dos sintomas da depressão. Será que todos nós estaríamos... deprimidos?

Atenção: o pessimismo focado na postagem refere-se a situação de Ribeirão Preto como um todo. Caso a sensação de desânimo ou tristeza persistente seja algo pessoal, independente da situação como um todo, procure ajuda de um especialista ou algum amigo para desabafar.

Vale lembrar que desânimo é diferente de pessimismo. O desânimo é aquela nuvem de chuva temporária que fica sobre nossa cabeça, mas que com o tempo tende a se dissipar. Mas o pessimismo é mais resistente; aquela nuvem de tempestade ficará ali, por muito tempo, te impedindo de ver o sol novamente (otimismo). Não conseguimos ficar de bem o tempo todo (eu mesmo tenho minhas crises de desânimo), chegando ao ponto de em determinados momentos não temos energia para mais nada, mas que com o passar do tempo esta pequena crise vai se diluindo até que voltemos ao nosso estado normal. Para o pessimista, não existe melhora.

Para pessoas pessimistas, o "tempo" nunca estará bom
Via: A Soma de Todos os Afetos

Este fato é verdadeiro e o próprio blog é uma prova disso. A página do Ribeirãotopia no Facebook foi criada meses depois do blog e já passado um ano, pouco mais de 1496 pessoas curtiram-na. São quase duas mil pessoas que acreditam que as coisas em Ribeirão podem ser diferentes. Mas basta uma busca rápida na rede social para descobrirmos páginas que focam apenas em reclamações, sem nenhuma ideia para soluciona-las. Estas páginas costumam ter milhares de seguidores, todos apenas reclamando e ninguém sugerindo mudanças.

Isso também é percebido nos portais, sites e páginas de notícias. Quando se trata de um fato ruim, centenas de comentários negativos surgem logo em seguida; em compensação, quando são publicadas boas notícias, o número de comentário é baixíssimo.

Infelizmente notícia boa não vende jornal

O blog Ribeirãotopia é focado no pensamento: Menos discussão de problemas, mais busca por soluções. Ou seja, todas as propostas apresentam uma introdução do problema em questão e logo em seguida são passadas as possíveis soluções para este problema, da forma mais ilustrativa e prática possível.

Exemplo: a publicação de setembro de 2016 fala sobre a criação de um plano cicloviário para Ribeirão Preto, e na ocasião foi apresentado um mapa interativo com os possíveis locais onde poderiam ser implantadas ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e paraciclos públicos. Até o momento desta publicação, o mapa teve apenas 1029 visualizações. Para uma cidade de quase 700 mil habitantes, com uma frota considerável de bicicletas, 1029 visualizações chega a ser um número que chega a ser ridículo. Mas caso o mapa apontasse apenas os pontos mais perigosos para se pedalar em Ribeirão, e registrasse reclamações dos usuários, com certeza este número de visualizações seria muito maior.

Existem muitas propostas do blog que sequer passaram de 500 visualizações. Propostas que possuem um bom número de dados sobre o assunto, sempre ilustrados e com links para referência e pesquisa. Assuntos que raramente vejo serem discutidos em Ribeirão Preto. Comentários são ainda mais escassos, mas felizmente todos bastante positivos. Se estas mesmas propostas concentrassem apenas a reclamação pura e simples sobre o problema, o blog atingira altos picos de acesso e recordes de compartilhamento. Afinal, na filosofia do pessimista: é melhor reclamar do problema do que encontrar soluções para ele. Esta publicação mesmo, infelizmente atingirá um baixo alcance, pois o ribeirãopretano médio não apenas é pessimista... mas também não aceita ouvir verdades. Cabe aos frequentadores que já acompanham o blog desde o começo ajudarem a compartilhar estes fatos.

A esperança do Ribeirãopretano secou. E muitos fazem
questão se não serem "reidratados".
Foto via: G1
O ribeirãopretano perdeu as esperanças de ouvir boas notícias, e quando as recebe, logo arranja algum ponto para critica-la. Um exemplo recente foi a demolição de um dos prédios que fazia parte da antiga cervejaria Antárctica no dia 11/12 deste mês. No local será construído o Burití Shopping, o quinto shopping da cidade. Parte da antiga estrutura da fabrica será restaurada e mantida, preservando parte da história. Mas a maior parte dos comentários são algo como "Ah estão destruindo a história de Ribeirão", "Ah mas pra quê outro shopping?", "Ah mas tem que preservar o patrimônio!". 

Alguns comentários conseguem ser ainda mais destrutivos como "Vão construir um novo CPC na baixada!" (alusão ao já existente Centro Popular de Comprar próximo à rodoviária), "Construam uma escola no lugar!" (lembrando que a obra é de iniciativa privada) ou ate mesmo o bizarro "É o capitalismo destruindo a história da cidade". Parte destes comentários foram apagados pelos próprios autores horas depois.

Atualização 01/10: parece que o pessimismo, aliado a falta de planejamento da empresa responsável e a crise econômica conseguiram vencer. Em fevereiro de 2019 o grupo Terral anunciou o congelamento do projeto, ou seja, a antiga cervejaria continuará abandonada tão qual os pessimistas tanto "torceram e desejaram". Uma pena.

O mesmo se aplica para o futuro (no caso agora atual) governo municipal que entrará em atividade em 2017. Neste caso o pessimismo chega a casos extremos, onde o futuro prefeito e secretários já estão sendo condenados e julgados, sem nem bem terem ocupado os cargos!

"Ah mas agora você vai defender a prefeitura?" De forma alguma. Todos devem ser avaliados e cobrados por suas ações; devemos ficar de olho pois acredito que muitos aprenderam de forma amarga o que acontece quando ignoramos a vida política da cidade não é? Prefeito, vereadores eleitos/reeleitos e secretários precisam saber que terão um povo que não vê um governo municipal real a anos, e que cobrarão por melhorias.

Mas o que muitos preferem fazer diante disso? Reclamar em rede social, xingando e ofendendo a todos.


O derrotismo do ribeirãopretano para com a cidade

Enquanto muitas outras cidades da região tentam divulgar suas qualidades a fim de atrair novos investidores e empresas, parece que em Ribeirão Preto acontece exatamente o contrário. Muitos a desenham como o pior lugar do mundo, onde só existem problemas e abandono. O pior trânsito, o pior lugar para se trabalhar, o pior lugar para se viver... Ou seja, conseguem destruir a reputação da própria cidade.

O curioso disso é que as mesmas pessoas que tanto "fazem a caveira" de nossa cidade não a abandonam de forma alguma. Alias muitas destas que fazem tantos comentários negativos sobre Ribeirão, mal conhecem a cidade alem da rua da própria casa! São pessoas que sequer conhecem a cidade de verdade e apenas se apegam as notícias ruins e sensacionalistas que a mídia local insiste em bombardear o tempo todo. São raros os bons acontecimentos e estes quando surgem, logo são detonados pelos mesmos pessimistas.

Somos um município sede de região metropolitana com mais de 700 mil habitantes. Devemos nos comportar como tal e ajudar a atrair novos investimentos ao inves de afasta-los.

Reforço novamente: isso não significa que devemos agir como bobos alegres ignorando os problemas da cidade. De forma alguma! Mas por que ao inves de focarmos apenas nas notícias ruins, nos não ajudamos a espalhar as boas notícias?

Acho que já chega não é?

Por isso faço novamente a pergunta que ilustra esta publicação: É possível sermos otimistas?

Chega de sermos tão reclamões. Chega de espalharmos este pessimismo desenfreado. Sejamos mais otimistas! Com o otimismo as ideias terão um campo fértil para crescerem, estimulando novas discussões que tem o principal intuito: melhorar a nossa tão judiada cidade de Ribeirão Preto.

Pessoas otimistas tendem a executa melhor seus trabalhos, estimulando outras pessoas a sua volta, criando um sentimento de renovação, de que "as coisas podem sim melhorar". Mas lembre-se: devemos ser otimistas, porém com a ponta do pé na realidade, para que todo este entusiasmo são acabe se tornando uma utopia qualquer.

Para finalizar, o quadrinho da página Devaneios com Sigmund e Freud ilustra exatamente a ideia deste blog:

Link original: Devaneios com Sigmund e Freud
=================================

Com a publicação de hoje, o blog encerra suas atividades por este ano de 2016 e entrará em recesso até fevereiro de 2017, com novas propostas e ideias para serem aplicadas em Ribeirão Preto ou mesmo em qualquer outra cidade que precise de inovações.

As postagens da page no Facebook continuação, em um ritmo mais reduzido, tão logo vão surgindo novas discussões sobre planejamento viário e urbano.

Agradeço a todos que acompanharam o Ribeirãotopia durante este ano e que em 2017 possamos transformar todo o pessimismo exagerado em um otimismo bastante realista!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Obras do PAC 2, FINISA e extinto Pacto pela Mobilidade - projeções e definições

Atualização: 06/01/2021

Aviso: esta atualização acrescenta novas projeções do PAC da Mobilidade (atualmente denominado Ribeirão Mobilidade pela gestão atual do prefeito Nogueira) e das obras que serão executadas por meio de financiamento via FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). As obras do extinto Pacto pela Mobilidade (anunciadas no antigo governo Darcy) ainda estarão disponíveis na publicação para fins de pesquisa e histórico.

Foram colocados o máximo de links possíveis para que o assunto possa ser melhor pesquisado e explorado por todos. Mesmo assim, fiquem atentos que esta publicação continuará sendo atualizada conforme o andamento e entrega das obras.

--------------------------------------------------------

Ribeirão Preto possui uma das maiores frotas do estado de São Paulo, totalizando mais de 500 mil veículos em 2016 (quase um carro por habitante). Apesar deste grande número, nossa malha viária atual ainda é a mesma de 20 anos atras. O crescente número de carros nas ruas se deve a fatores como alternativa ao uso do transporte público (alegando a má qualidade do serviço), falta de políticas públicas para o incentivo no uso da bicicleta através da construção de ciclovias e ciclofaixas e até mesmo a facilidade na abertura de créditos para a compra de carros.

Hoje podemos dizer sem exageros, que transitar por Ribeirão Preto nos horários de pico se tornou uma tarefa bastante estressante e dispendiosa. O motorista ribeirãopretano precisa se planejar antes de sair de casa para que não corra o risco de chegar atrasado ao seu destino. Isso vale também para aqueles que dependem de ônibus e até mesmo de bicicleta, tendo em vista que muitas avenidas ficam praticamente intransitáveis em certos horários do dia.

Entrada para a rotatória de acesso a avenida Castelo Branco
(avenida Presidente Kennedy), zona sul de Ribeirão.
Foto via: UOL

Não apenas nossas ruas e avenidas são ultrapassadas, mas a forma de gerir o trânsito da cidade também está ultrapassado. Atualmente a Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A) é a gestora e fiscalizadora da malha viária de Ribeirão Preto.

Na verdade, a função original da Transerp era a implantação e exploração do sistema trólebus na cidade que foi criado em 1981 e desativado em 1999. Deste período até maio de 2000 a empresa passou a ser gestora do transporte público na cidade, onde a partir de então, também estaria responsável pela gestão do transito na cidade. O órgão pouco evoluiu na ultima década, tendo em vista os poucos projetos apresentados para a melhoria no sistema viário e fraca fiscalização. Com base nisso, defendo fortemente a criação de uma CET para o município de Ribeirão Preto. Confira a proposta completa neste link.


Estruturas existentes

Não existem números oficiais sobre as estruturas viárias de Ribeirão Preto. Esta lista abaixo refere-se a uma pesquisa empírica usando por base o Google Maps. Caso seja esquecida alguma, fique a vontade para comentar na seção de comentários no final da proposta:

- Viadutos: 11 (detalhes na publicação de fevereiro de 2016);
- Rotatórias: 30
- Vias rápidas*: 2
- Avenidas com três faixas de tráfego**: 4

* possuem características bem próximas a de uma via rápida, apesar de não o serem
** avenidas Independência e Meira Júnior possuem parcialmente 3 faixas, sendo que demais trechos ainda são mantidas vagas de estacionamento.

Viaduto Jandyra de Camargo Monqueco (antigo viaduto José Sarney).
Um dos mais antigos e conhecidos de Ribeirão Preto
Foto via: G1
Das estruturas viárias existentes na cidade, o complexo viário Dr. Leão (construído pelo prefeito Welson Gasparini no mandato de 1988 a 1992) possui características mais distintas por se tratar de uma trincheira, ou seja, uma espécie de "túnel aberto" que evita o cruzamento dos veículos das avenidas Meira Junior com avenida Treze de Maio / Capitão Salomão. Infelizmente esta estrutura também já apresenta sinais claros de saturação, pois os congestionamentos são bastante comuns mesmo fora dos horários de pico.

Complexo Viário Dr. Leão - zona Leste
Foto via: Aero 4K
O número de obras de arte no município é relativamente baixo em comparação com a quantidade de veículos que circulam nas ruas atualmente. Caso isso não seja revertido e revisto urgentemente, nossa malha viária corre sérios riscos de entrar em colapso.



Obras do PAC e Pacto pela Mobilidade

Em fevereiro de 2014, foi assinado o contrato para o recebimento de recursos federais em verbas para as obras do PAC II de Mobilidade Médias Cidades no valor de R$ 310 milhões. Junto a isso foram anunciadas as obras de mobilidade incluindo viadutos, túneis, pontes, corredores estruturais para transporte público, ciclovias e sistemas de saneamento.

Na época o anuncio trouxe animo para aqueles que esperavam a tempos pelas tais obras, que poderiam ajudar a desafogar o trânsito de Ribeirão Preto e transformar a cidade em um verdadeiro canteiro de obras. Apesar da imprensa ter noticiado o fato, foi no fórum SkyscraperCity (trends de Infraestrutura e Transporte) que as obras eram discutidas de forma mais participativa. Foi neste fórum que surgiu a ideia de criar o mapa Obras de Mobilidade que atualmente está presente aqui no blog na aba Mapas com obras e sugestões.

Assinatura do contrato para as obras do PAC da Mobilidade em 2014
Foto via: Site Cidade de Ribeirão Preto
Conforme os anos foram passando, os tais "canteiros de obras" não iniciavam. Isso porque os problemas já começavam na forma escolhida para as licitações: utilizando o polêmico RDC (Regime Diferenciado de Contratação) criado em 2011 e utilizado em muitas obras executadas para a Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas no Rio em 2016. Entre as defesas para o RDC estavam o encurtamento no tempo do processo e os custos envolvidos no projeto. Na prática, a mesma empresa que desenvolvia o projeto também executava a obra.


Isso gerou bastante desconfiança na época, com o risco de acordos entre prefeituras e empreiteiras, dando margens para fraudes e desvios de verbas. O fato é que em Ribeirão chegou a ter as licitações do PAC barradas por uma, duas e três vezes. As obras que tinham previsão de conclusão em 2015 foram se arrastando ao longo dos anos de 2013 e 2014, chegando a ocorrer até mesmo abandono das obras por parte das empresas vencedoras. Mesmo com tantos erros, a prefeitura na época preferiu insistir com o regime RDC e tentou explicar mais uma vez da importância das obras para a cidade.

Avenida Antônia Mugnatto Manincek, principal
acesso ao complexo Ribeirão Verde.
Foto via: Blog Raquel Monteiro
Em junho de 2016, apenas uma das obras começou a sair do papel: a duplicação da avenida Antônia Mugnatto Manincek, principal entrada para o complexo Ribeirão Verde (e mesmo assim precisou ser executada pela Lei das Licitações ao inves do RDC para não correr o risco de ser novamente barrada). Mas infelizmente os problemas não terminaram: a empresa vencedora da licitação era a mesma que tinha abandonado outras obras de saneamento. A Prime chegou a entrar com mandato de segurança exigindo sua participação na licitação da duplicação da avenida. Depois de ganhar com o menor preço, passou a atrasar as obras dando como desculpas o excesso de chuvas e agora em dezembro um novo escândalo foi descoberto: a empresa estava terceirizando as obras de duplicação da avenida.

Saiba mais: Obras no Jardim Itaú continuam sem solução em Ribeirão

Com a entrada da gestão Nogueira em 2018, o contrato com a Prime foi suspenso e a terceira empresa vencedora da licitação passou a assumir as obras de duplicação da avenida. A empresa Tecla foi a mesma responsável pelas obras de revitalização do Calçadão na região central, o que despertou uma certa apreensão no início (com muitos acreditando em um novo atraso na duplicação da via).

Obras retomadas na avenida Antônia Mugnato Marincek
Via: Tribuna
Até o momento as obras de duplicação foram concluídas em dezembro de 2020 junto com a readequação viária com as marginais da rodovia Anhanguera.

Saiba mais: ‘Estrada das Palmeiras’ – Duplicação de via já supera os 90%


Em meio a tamanha quantidade de erros presentes apenas durante a fase das licitações, novamente a prefeitura de Ribeirão Preto agiu de forma imatura e, assim como uma criança mimada, procurando culpados pelas suas péssimas escolhas, ao inves de assumir seus erros e corrigi-los. Lamentável.

Contudo a administração atual demonstrou maior pulso firme apenas no início de mantado, tanto que as demais obras do PAC ainda estão na fase de elaboração de projetos e com prazos para o início de suas implantações ainda indefinidos.


Financiamento via FINISA

Com a entrada do atual governo do prefeito Antônio Duarte Nogueira (2017-2020) as obras do PAC da Mobilidade passaram a se chamar Ribeirão Mobilidade, onde algumas passaram por modificações de projeto, outras permanecem da mesma forma como anunciadas na época e algumas foram acrescentadas ao pacote de obras. Outra novidade anunciada em 2017 foi um novo pacote de obras de mobilidade, desta vez via FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). Algumas destas melhorias envolvem a abertura de ruas, construções de pontes e intervenções em obras já existentes. Toda a relação das obras estará disponível nos próximos parágrafos.


Pacto pela Mobilidade (extinto)

Outro importante projeto anunciado nas vésperas das eleições municipais de Ribeirão Preto de 2012 foi o Pacto pela Mobilidade. Neste estavam incluídas intervenções viárias em diversas rotatórias e avenidas da cidade como um viaduto sobre a avenida Maurílio Biagi ligando as avenidas Leão XIII e Carlos Eduardo de Gasperi Consoni, adequação da rotatória Amin Caliu, abertura das ruas Dom Pedro II e São Francisco (este último virou tema de uma proposta em junho de 2015 aqui no blog), entre outras anunciadas; algumas bastante necessárias e outras um tanto ousadas.

Mas em fevereiro de 2016 o secretário de obras Abranche Fuad admitiu que o programa foi deixado de lado, alegando responsabilidade ao governo federal que não havia mais se pronunciado sobre o assunto após as eleições de 2014. O que foi mais um duro golpe para a infraestrutura viária de Ribeirão Preto.

Aviso: mesmo com a desistência destas obras, elas continuarão descritas nesta publicação para fins de pesquisa e histórico.


Obras do PAC, financiamento via FINISA e extinto Pacto pela Mobilidade - Definições e projeções 3D

Tendo em vista a dificuldade em encontrar tais materiais na internet sobre o assunto, decidi reuni-los nesta postagem especial para fins de consulta de todas as pessoas que tiverem interesses.
  • Estarei ilustrando as obras do PAC da Mobilidade, FINISA e Pacto pela Mobilidade em breves projeções volumétricas (3D) para fácil compreensão das mesmas.
  • No caso de algumas obras do Pacto (que possuem informações ainda mais escassas) colocarei minhas impressões de como as obras seriam.
  • Algumas obras já possuem projeções criadas pela imprensa, pois isso a título de agilidade no desenvolvimento da proposta, as que já possuírem projeções serão utilizadas como ilustração;
  • Os corredores estruturais de transporte também estarão ilustrados de forma resumida, pois os mesmos estão melhor explicados na proposta de Implantação de Sistema BRT, publicada em setembro de 2016;
  • Clique no link da região para ser levado ao mapa, onde se encontra o totem correspondente a obra citada;
  • Clique nas fotos para amplia-las.

Abaixo seguem as relações das obras:

PAC da Mobilidade Cidades Médias - Ribeirão Preto (atual Ribeirão Mobilidade)

- Duplicação da avenida Antônia Mugnatto Marincek;
- Viaduto na avenida Jerônimo Gonçalves com a avenida Francisco Junqueira;
- Ponte interligando as ruas José Bonifácio e Paraíba, sobre o Córrego Retiro Saudoso;
- Ponte interligando as ruas Tamandaré e Visconde de Inhaúma, sobre o Córrego Retiro Saudoso;
- Ponte interligando as ruas Barão do Amazonas e Benjamin Constant, sobre o Córrego Retiro Saudoso;
- Passarela interligando a Rodoviária ao Mercado Municipal/ Centro Popular de Compras, sobre a avenida Jerônimo Gonçalves;
- Túnel interligando a Av. Antônio Diederichsen à avenida Presidente Vargas;
- Túnel interligando a avenida Presidente Vargas à avenida Independência;
- Viaduto na avenida Brasil sobre a avenida Thomaz Alberto Whately;
- Viaduto na avenida Brasil sobre a avenida Mogiana;
- Viaduto interligando a avenida Antônio Diederichsen à avenida Maria de Jesus Condeixa, sobre a avenida Francisco Junqueira;
- Adequação do complexo viário na interligação das avenidas Nove de Julho, Portugal e Antônio Diederichsen;
- Ponte na avenida Antônia Mugnato Marincek, sobre o Córrego das Palmeiras;
- Ponte interligando as ruas Pompeu de Camargo e avenida Fábio Barreto;
- Corredores Estruturais de Transporte.


Financiamento via FINISA - Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento

- Ponte sobre o Córrego Ribeirão Preto - Rua Antônio Milena até a Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte);
- Ponte sobre o Córrego Ribeirão Preto - Rua D. Pedro II à Rua São Francisco;
- Ponte sobre o Córrego Ribeirão Preto - Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte) à Av. Rio Pardo;
- Alça de acesso entre a rua Maranhão à pista bairro - centro da Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte);
- Ponte sobre o Córrego Retiro Saudoso;
- Trincheira pela Av. Presidente Kennedy, sob viaduto da Av. Presidente Castelo Branco;
- Construção de pontilhão sobre a ferrovia na Rua Campinas;
- Pontes para adequação viária nas intersecções da Av. Maurílio Biagi com a Av. Leão XIII, Rua Domingos Adilson Canesin e Rua Olderige Margarido;
- Terminal Urbano Sudoeste;
- Obras gerais de infraestrutura urbana.


Pacto pela Mobilidade - Ribeirão Preto (extinto)
(obras em tachado foram adicionadas ao FINISA)

- Abertura de avenida Av. Lafayete Costa Couto (linha férrea);
- Abertura de rua Rua Dom Pedro II se estenderia até encontrar com rua São Francisco, cruzando a Via Norte;
- Adequação Rotatória Amin Calil;
- Adequação Intersecção entre as avenidas Castelo Branco e Presidente Kennedy;
- Adequação do balão Av. Treze de Maio, Castelo Branco e Maria de Jesus Condeixa;
- Adequação do balão Av. João Fiúsa e Av. Caramuru;
- Adequação do balão Rua Mariano Pedroso de Almeida, Av. Presidente Vargas e Av. José Adolfo Bianco Molina;
- Adequação de cruzamento Av. Presidente Vargas e Av. João Fiúsa;
Adequação do cruzamento Avenida Independência e avenida João Fiúsa;
- Adequação do cruzamento Av. Wladimir Meirelles, Av. João Fiúsa e Av. José Bianco Molina;
- Complementação Avenida Rio Pardo;
- Duplicação de 200m Avenida Costa e Silva;
- Duplicação de avenida Avenida Independência até Av. Ligia Salomão;
- Ligação Avenidas Capitão Salomão e Treze de Maio;
- Tunel Ligação da Av. Rio Pardo com Av. Dom Pedro I;
- Túnel Ligação das Avenidas Independência e Av. Ferreira Leite;
Viaduto Entre a Leão XIII e av. Maurilio Biagi;
- Viaduto Ligação da Av. do Café com Av. Patriarca, através da rua dos Migrantes;


Detalhes - PAC da Mobilidade

- Duplicação da avenida Antônia Mugnato Marincek
  • Região Norte;
  • Principal acesso ao complexo Ribeirão Verde;
  • Objetivo: facilitar a entrada e saída dos moradores do complexo, tanto para veículos quanto para ciclistas, pedestres e usuários de transporte público; implantação do corredor estrutural Norte/Sul 1.
  • Detalhes: Construção de avenida com calçadas em ambos os lados, pista dupla com canteiro central, duas faixas de tráfego para cada lado e ciclovia;
  • Status: obra finalizada em dezembro de 2020.
Projeção - Avenida Antônia Mugnatto Manincek
Foto via: Tribuna Ribeirão

- Viaduto na avenida Jerônimo Gonçalves com a avenida Francisco Junqueira;

  • Região Central;
  • Acesso da avenida Francisco Junqueira a Jerônimo Gonçalves (rodoviária, terminal urbano de ônibus, Av. do Café, saída para Sertãozinho);
  • Objetivo: eliminar o congestionamento formado por veículos que precisem acessar a avenida Jerônimo Gonçalves; implantação do corredor estrutural Leste/Oeste 2;
  • Detalhes: Viaduto de duas pistas que poderá ocupar uma ou duas faixas de rolamento da Francisco Junqueira (Bairro-Centro); acesso atual entre as avenidas seria fechado;
  • Status: obra excluída do PAC. O acesso para a Jerônimo Gonçalves foi fechado em definitivo.
Projeção - Viaduto Av. Jerônimo Gonçalves e Francisco Junqueira
Foto via: SkyscraperCity - Brasil em Obras


Acesso da Francisco Junqueira para a Jerônimo Gonçalves
fechado de forma definitiva.
Via: Tribuna

- Ponte interligando as ruas José Bonifácio e Paraíba, sobre o Córrego Retiro Saudoso;
- Ponte interligando as ruas Tamandaré e Visconde de Inhaúma, sobre o Córrego Retiro Saudoso;
- Ponte interligando as ruas Barão do Amazonas e Benjamin Constant, sobre o Córrego Retiro Saudoso
  • Região Central;
  • Acessos da região Central para os Campos Elíseos (e vice-versa);
  • Objetivo: eliminar a conversão à esquerda na avenida Francisco Junqueira; facilitar o acesso de veículos à Francisco Junqueira (caso da ponte Tamandaré e Visconde), criação de novos corredores de tráfego; implantação do corredor estrutural Leste/Oeste 1 (para o caso da ponte interligando a Barão com Benjamin Constant);
  • Detalhes: Pontes com duas faixas de tráfego e calçadas;
  • Status: obras entregues em dezembro de 2018.
Projeção - Ponte ligando José Bonifácio e Paraíba
Ponte ligando as ruas Tamandaré e Visconde de Inhaúma
Via: CBN Ribeirão
Ponte ligando as ruas Barão do Amazonas com Benjamin Constant
Via: arquivo pessoal
Ponte ligando as ruas José Bonifácio com Paraíba
Via: arquivo pessoal.

- Passarela interligando a Rodoviária ao Mercado Municipal/ Centro Popular de Compras, sobre a avenida Jerônimo Gonçalves
  • Região Central;
  • Ponto crítico para travessia de pedestres;
  • Objetivo: trazer segurança para os pedestres que acessam a rodoviária e região do mercadão municipal; eliminação da travessia em nível; implantação dos corredores estruturais Leste/Oeste 1 e 2;
  • Detalhes: Passarela coberta e dotada de escadas rolantes e com total acessibilidade.
  • Status: em processo de licitação.

- Túnel interligando a Av. Antônio Diederichsen à avenida Presidente Vargas
  • Região Sul;
  • Objetivo: criar acesso direto em nível para os veículos que subirem pela Diederichsen acessarem a Itatiaia e avenida Presidente Vargas (sentido Centro) e acesso subterrâneo para os que acessarem a avenida Presidente Vargas (sentido Bonfim); eliminação de retorno a esquerda para acesso a rua Itatiaia; implantação dos corredores estruturais Norte/Sul 1;
  • Detalhes: túnel ligando a Diederichsen à Vargas e suavização de curva a direita para o acesso a rua Itatiaia. Desapropriação de edificação necessária;
  • Detalhes 2: obra alterada. O túnel foi substituído por um cruzamento e fechamento de canteiros na Vargas
  • Status: obra entregue em maio de 2020.

Antiga projeção - túnel
Projeto de adequação nos cruzamentos da Diederichsen com Vargas - atual
Obra finalizada

- Túnel interligando a avenida Presidente Vargas à avenida Independência
  • Região Sul;
  • Objetivo: eliminar retorno à esquerda para os veículos que subirem a Independência; reduzir o trânsito na rua Olavo Bilac e Quintino Bocaiuva (usados como acesso a Independência); implantação dos corredores estruturais Norte/Sul 1;
  • Detalhes: o túnel acabará com um antigo problema do excessivo tráfego de veículos que vem da Vargas e precisam entrar na Independência, antes passando pelas ruas citadas acima;
  • Status: obras iniciadas e em andamento.
Planta baixa em CAD mostrando todos os detalhes da obra.
Mais detalhes na publicação via Facebook.

- Viaduto na avenida Brasil sobre a avenida Thomaz Alberto Whately
  • Região Norte;
  • Objetivo: desafogar o trânsito de veículos que acessam a rotatória; implantação dos corredores estruturais Norte/Sul 1 e 2;
  • Detalhes: o viaduto será construído na avenida Brasil, deixando a rotatória apenas para o tráfego que utiliza a Thomaz Alberto e demais conversões;
  • Status: obras em andamento.
Projeto executivo do viaduto na Avenida Thomaz Alberto Whately


- Viaduto na avenida Brasil sobre a avenida Mogiana
  • Região Norte;
  • Objetivo: desafogar o trânsito de veículos que acessam a rotatória; implantação dos corredores estruturais Norte/Sul 1 e 2;
  • Detalhes: o viaduto será construído na avenida Brasil, deixando a rotatória apenas para o tráfego que utiliza a avenida Mogiana e demais conversões;
  • Status: obras em andamento.
Projeto executivo - Viaduto sobre a avenida Mogiana

- Viaduto interligando a avenida Antônio Diederichsen à avenida Maria de Jesus Condeixa, sobre a avenida Francisco Junqueira
  • Região Leste;
  • Objetivo: aliviar as conversões a esquerda (que passariam a ser utilizados apenas para retorno); aumentar o fluxo de veículos entre as avenidas Diederichsen e Maria de Jesus Condeixa; criar um corredor de tráfego eficiente aliviando avenidas próximas;
  • Detalhes: viaduto construído sobre a avenida Francisco Junqueira e ligando as duas avenidas já citadas, gerando um acesso direto com baixas interrupções entre as avenidas Treze de Maio/Castelo Branco e Presidente Vargas.
  • Status: obras em andamento.

Projeto executivo - Viaduto da Maria de Jesus Condeixa
sobre a avenida Francisco Junqueira.

- Adequação do complexo viário na interligação das avenidas Nove de Julho, Portugal e Antônio Diederichsen
  • Entre as regiões Leste e Sul;
  • Objetivo: agilizar o deslocamento de veículos que precisem ir direto por suas avenidas, sem necessidade de fazerem algum retorno; eliminar conversões à esquerda; implantação dos corredores estruturais Leste/Oeste 1;
  • Detalhes: continuidade das avenidas Nove de Julho, Portugal e Diederichsen, eliminando a rotatória existente. Travessia para pedestres passará a ser no centro das quadras de acesso a futura praça entre as avenidas;
  • Status: obra entregue em maio de 2020.

Projeto executivo.
Obra finalizada.

- Ponte na avenida Antônia Mugnatto Marincek, sobre o Córrego das Palmeiras
  • Região Norte;
  • Objetivo: construção de ponte de acordo com o porte da avenida que será construída; implantação dos corredores estruturais Norte/Sul 1;
  • Detalhes: a ponte é necessária para que o córrego não tenha seu fluxo de água interrompido ou que em um futuro próximo possa vir a secar;
  • Status: finalizada em conjunto com a duplicação da via.

- Ponte interligando as ruas Pompeu de Camargo e avenida Fábio Barreto
  • Entre região Norte e Centro;
  • Objetivo: ela ligará as duas pistas a avenida Fábio Barreto e será uma nova opção de retorno aos motoristas que precisarem acessar a Jerônimo Gonçalves e que venham pela Francisco Junqueira ou pela própria Pompeu de Camargo, sentido Campos Elíseos;
  • Detalhes: esta obra que foi incluída recentemente ao PAC da Mobilidade.
  • Status: obra entregue em dezembro de 2020.




- CETs - Corredores Estruturais de Transporte
  • Todas as regiões;
  • Objetivo: Trazer mais agilidade ao transporte coletivo de Ribeirão Preto com a implantação de faixas exclusivas para ônibus, abrigos padronizados, piso de concreto nas paradas de embarque e desembarque e sistema de semáforos inteligentes com a intenção de criar corredores estruturais ligando os principais pontos da cidade. Serão implantados 4 (quatro) corredores nas principais avenidas de Ribeirão;
  • Detalhes: atualmente apenas a rua Américo Brasiliense possui de forma parcial uma faixa exclusiva para ônibus (entre as ruas José Bonifácio e Visconde de Inhaúma).
  • Status: licitação em processo de finalização. Corredores Leste/Oeste 1 e 2 e Norte/Sul 2 com obras iniciadas. Trecho correspondente a avenida do Café e estrada Antônia Mugnatto Marincek finalizados e entregues.

Corredor estrutural Norte/Sul 1: o trajeto será avenida Mugnatto Marincek, avenida Thomaz Alberto Whately, aeroporto, avenida Brasil, avenida Saudade, Centro, rodoviária, avenida Independência, avenida Presidente Vargas, RibeirãoShopping e Unip.

Corredor estrutural Norte/Sul 2: o trajeto será avenida Brasil, avenida Mogiana, avenida Paschoal Inecchi, avenida Meira Júnior, avenida Independência, Unip e RibeirãoShopping. 

Corredor estrutural Leste/Oeste 1: sairá da região do bairro José Sampaio, na rotatória da avenida Luiz Galvão César com Otávio Golfeto, avenida D. Pedro, Amim Calil, avenida Jerônimo Gonçalves, rodoviária, praça das Bandeiras, Visconde de Inhaúma, avenida Nove de Julho, avenida Costábile Romano, Novo Shopping, avenida Presidente Kennedy, rotatória Wiston Churchil.

Corredor estrutural Leste/Oeste 2: sairá do Novo Shopping, avenida Castelo Branco, rua Henrique Dumont, avenida Treze de Maio, avenida Capitão Salomão, avenida Saudade, rodoviária, avenida Café, rotatória da USP e Hospital das Clínicas.


Todo o traçado dos Corredores Estruturais pode ser visto no mapa Obras de Mobilidade - Ribeirão Preto.





Detalhes - Financiamento via FINISA
(Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento)

Observação: como a prefeitura não disponibilizou nenhuma projeção destas futuras obras, foi elaborado uma projeção empírica sobre a possível localização e disposição das intervenções viárias.

- Ponte sobre o Córrego Ribeirão Preto, com prolongamento da Rua Antônio Milena até a Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte)
  • Região Norte;
  • Objetivo: com esta nova ponte, a rua Aliados passará a ser mão única sentido Costa e Silva / Via Norte, formando um pequeno binário com a Antônio Milena nos Campos Elíseos;
  • Status: ainda sem previsão;
  • Sugestão do blog: com a nova ponte ligando a Antônio Milena com a Via Norte, novas readequações poderiam ser feitas para a criação de um binário completo com as ruas Rio Maroni e Rio Verde, incluindo uma nova ponte entre a Aliados e Rio Maroni.


- Ponte sobre o Córrego Ribeirão Preto, com prolongamento da Rua D. Pedro II até a Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte), interligando à Rua São Francisco
  • Região Norte;
  • Objetivo: Com a abertura da rua Dom Pedro II até a rua São Francisco, seria criado um binário importante com as ruas São Francisco e Américo Batista;
  • Detalhes: Nesta modificação, a rua Pernambuco passaria a ser mão única sentido Via Norte - Costa e Silva, resolvendo um antigo problema de trânsito nos horários de pico, alem de agilizar o deslocamento das linhas Circulares 1 e 2. Citada no antigo Pacto pela Mobilidade;
  • Status: processo de licitação anunciado ainda este ano.

Observação: em 2015 foi publicada no blog uma proposta sugerindo a construção desta ponte e criação do binário. Maiores detalhes aqui.


- Ponte sobre o Córrego Ribeirão Preto, interligando a pista centro-bairro da Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte) à Av. Rio Pardo
  • Região Norte;
  • Objetivo: O novo acesso poderia abrir a possibilidade para uma futura duplicação da avenida Rio Pardo (proposta já publicada e discutida no blog), o que alivia o trânsito da avenida Dom Pedro I e traria novas opções de acesso ao complexo do Ipiranga;
  • Status: ainda sem previsão.


- Alça de acesso da Rua Maranhão à pista bairro - centro da Av. Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte)
  • Região Norte;
  • Objetivo: Este novo acesso traria uma nova opção aos moradores do Sumarezinho para acessarem a Via Norte, evitando passarem pela Dom Pedro I e Capitão Salomão;
  • Status: ainda sem previsão;
  • Sugestão do blog: Poderia ser a possibilidade para uma futura implantação do sistema Trinário Dom Pedro I / André Rebouças / Maranhão. Confira no link:


- Ponte sobre o Córrego Retiro Saudoso, interligando a Av. Presidente Kennedy à Av. Alzira Couto Machado
  • Região Leste;
  • Objetivo: Apesar de não ser bem explicado no diário oficial, provavelmente serão construídas duas pontes sobre o córrego e avenida Maurílio Biagi, eliminando o cruzamento atual ou utilizando-o como forma de retorno entre as avenidas;
  • Status: ainda sem previsão.


- Trincheira sob o viaduto da Avenida Presidente Castelo Branco, através da Av. Presidente Kennedy
  • Região Leste;
  • Objetivo: Esta trincheira permitirá o acesso direto dos motoristas entre as regiões dos bairros Lagoinha e Nova Ribeirânia sem precisar acessarem a rotatória.
  • Detalhes: No início do ano de 2018 a Transerp fez a implantação de sistema semafórico nesta mesma rotatória com o intuito de reduzir o tempo de espera de entrada na via. Citada no extinto Pacto pela Mobilidade;
  • Status: ainda sem previsão.


- Pontilhão sobre a ferrovia na Rua Campinas
  • Região Norte;
  • Objetivo: Com a abertura da rua Campinas sobre a linha férrea, parte do tráfego local poderia ter acesso direto a outras regiões do bairro sem depender apenas da avenida Brasil;
  • Detalhes: Atualmente os dois únicos principais acessos entre as regiões da Vila Carvalho são pelas avenidas Thomaz Alberto Whately e Brasil;
  • Status: ainda sem previsão.


- Pontes e adequação viária nas intersecções da Av. Maurílio Biagi com a Av. Leão XIII, Rua Domingos Adilson Canesin e Rua Olderige Margarido
  • Região Sul;
  • Objetivo: Tratam-se de 2 (dois) viadutos que ligariam a avenida Leão XIII com as ruas Domingos Adilson Canesin e Rua Olderige Margarido, que fazem ligação com a Av. Carlos Eduardo de Gasperi Consoni (um dos principais acessos ao bairro Jardim Botânico);
  • Detalhes: Existem discussões que estas pontes poderão ser substituídas por cruzamentos em nível, conforme já existe na Presidente Vargas com a Fiúsa, o que não eliminaria completamente o problema de tráfego pesado naquela região. Obra citada no antigo Pacto pela Mobilidade;
  • Status: ainda sem previsão.


- Terminal Urbano Sudoeste
  • Região Oeste;
  • Objetivo: Terminal ou Estação de Integração para embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo, em área na região do bairro Vila Virgínia e/ou adjacências; 
  • Detalhes: Apesar de não estar incluída no PAC da Mobilidade (junto com as outras dez estações de integração prometidas no contrato assinado em 2012), provavelmente ela seja implantada próximo da avenida Pio XII para uma integração com as linhas Circulares 1 e 2;
  • Status: ainda sem previsão.


- Obras gerais de infraestrutura urbana
  • Regiões não especificadas;
  • Objetivo: Este tópico é muito amplo e não deixa claro quais seriam estas obras. Podem ser readequações no entorno destas obras, sejam viárias ou saneamento básico (troca de canos ou mudanças em bocas de lobo);
  • Detalhes: uma das melhorias que usará a verba financiada será a troca das placas toponímicas que indicam os logradouros públicos de ruas e avenidas de Ribeirão Preto. 
  • Status: em processo de consulta pública.

Detalhes - Pacto pela Mobilidade (extinto)

- Abertura de avenida Av. Lafayete Costa Couto (linha férrea)
  • Região Norte;
  • Objetivo: abrir avenida que ficaria entre as ruas São Francisco e Ambrósio Chaguri; implantação do corredor Perimetral Noroeste (futuro BRT);
  • Detalhes: a avenida possui muitos pontos de interrupção e grande parte de sua extensão foi tomada de ocupações irregulares (favelas). Uma vez aberta, passaria a ser alternativa de acesso para pessoas que precisem acessar os bairros Vila Albertina e Ipiranga. Pode se complementada com o projeto de mini-rotatória apresentado no blog em junho de 2016.


- Abertura de rua Rua Dom Pedro II se estenderia até encontrar com rua São Francisco, cruzando a Via Norte
  • Região Norte;
  • Objetivo: transformar a rua Pernambuco em mão única, deixando as ruas Dom Pedro II e São Francisco como acesso Centro-Bairro; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: proposta já debatida no blog em junho de 2015.


- Adequação Rotatória Amin Calil
  • Entre as regiões Norte e Oeste;
  • Objetivo: reduzir o excessivo trânsito de veículos; eliminar pontos sujeitos a acidentes; trazer agilidade ao tráfego; implantação de corredor estrutural Leste/Oeste 1;
  • Detalhes: apesar de não explicado pela prefeitura, a ideia seria provavelmente a construção de viadutos ligando a Via Norte com avenida Fábio Barreto, o que reduziria o volume de veículos dentro da rotatória, alem de criar um ambiente seguro para pedestres.
Linha amarela: viaduto ligando av. Costa e Silva até a Fábio Barreto
Linhas vermelhas: viadutos ligando a Via Norte com a Fábio Barreto

- Adequação Intersecção entre as avenidas Castelo Branco e Presidente Kennedy
  • Região Leste;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento que tem por origem os veículos que usam a Presidente Kennedy; implantação de corredor estrutural Leste/Oeste 1 e 2, otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: as marginais de acesso a rotatória e avenida Presidente Kennedy apresentam grandes congestionamentos nos horários de pico. Uma sugestão seria a construção de um túnel na avenida Kennedy cruzando a avenida Castelo Branco, deixando a rotatória apenas como opção de retorno.

- Adequação do balão Av. Treze de Maio, Castelo Branco e Maria de Jesus Condeixa
  • Região Leste;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento causados por veículos que cruzam a rotatória Aristóphanes Prudente Correia; implantação de corredor estrutural Leste/Oeste 2; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: o tráfego pesado da região obrigou a Transerp implantar um semáforo (!) no acesso da Castelo Branco com a rotatória. Sabendo que esta não seria a melhor solução, o mais provável seria um viaduto que ligasse as avenidas Treze de Maio com Castelo Branco e talvez um possível acesso via túnel entre as avenidas Maria de Jesus Condeixa e Clóvis Bevilacqua.

- Adequação do balão Av. João Fiúsa e Av. Caramuru
  • Entre região Oeste e Sul;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento causados por veículos que cruzam a rotatória; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: o tráfego pesado da região obrigou a Transerp implantar um semáforo (!) nesta rotatória. Sabendo que esta não seria a melhor solução, o mais provável seria um viaduto que ligasse as avenidas Caramuru ou João Fiúsa (de acordo com a demanda).

- Adequação do balão Rua Mariano Pedroso de Almeida, Av. Presidente Vargas e Av. José Adolfo Bianco Molina
  • Região Sul;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento causados por veículos que cruzam a rotatória; implantação de corredor estrutural Norte/Sul 1 e 2; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: os semáforos foram instalados pelo grupo Multiplan (administradora do RibeirãoShopping), apesar de os mesmos não conseguirem suprir mais a demanda da região. Como alternativa, a construção de uma trincheira na avenida Presidente Vargas.

- Adequação de cruzamento Av. Presidente Vargas e Av. João Fiúsa
  • Região Sul;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento causados por veículos que cruzam a rotatória; implantação de corredor estrutural Norte/Sul 1; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: os semáforos e abertura da avenida João Fiúsa foram contrapartidas do grupo Multiplan (administradora do RibeirãoShopping) e inaugurados em 2011, apesar de os mesmos não conseguirem suprir mais a demanda da região. A alternativa apresentada na época pelo jornal A Cidade seria uma trincheira na avenida Presidente Vargas e remodelação das vias de retorno da João Fiúsa, apesar da prefeitura dizer que a obra não seria viável.
Projeção - trincheira na avenida Presidente Vargas
Foto via: ACidade ON
- Adequação do cruzamento Avenida Independência e avenida João Fiúsa
  • Região Sul;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento causados por veículos que cruzam a rotatória; implantação de corredor estrutural Norte/Sul 2; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: a rotatória tem apresentado congestionamentos constantes em todos os horários do dia. Uma das alternativas seria a abertura das ruas laterais para os veículos que forem realizar apenas 1/4 de volta na rotatória. Também não está descartada a construção de um viaduto interligando a avenida Independência.

- Adequação do cruzamento Av. Wladimir Meirelles, Av. João Fiúsa e Av. José Bianco Molina
  • Região Sul;
  • Objetivo: reduzir o congestionamento causados por veículos que cruzam a rotatória; otimização das linhas Circular 1 e 2;
  • Detalhes: devido ao formato da rotatória, o mais indicado seria um trincheira interligando a João Fiúsa, ficando parecida com a trincheira apresentada para o cruzamento da Fiúsa com Vargas.

- Complementação Avenida Rio Pardo
  • Região Norte;
  • Objetivo: estender o acesso à Rio Pardo com a Via Norte;
  • Detalhes: a ideia seria ligar por meio de alças de acesso e viadutos as avenidas Rio Pardo e Via Norte, trazendo uma alternativa à já congestionada Av. Dom Pedro I. Esta ficará por enquanto sem foto pois estou preparando uma proposta para fevereiro referente a avenida Rio Pardo.

- Duplicação de 200m Avenida Costa e Silva
  • Região Norte;
  • Objetivo: trazer agilidade para os veículos que trafegam pela av. Costa e Silva (Bairro-Centro); aliviar o tráfego da rua Buaque, utilizando-o apenas para tráfego local.
  • Detalhes: será preciso desapropriar os imóveis destes dois quarteirões para a abertura da avenida sentido bairro-Centro (o que precisará ser visto com cautela para evitar discussões desnecessárias).

- Duplicação de avenida Avenida Independência até Av. Ligia Salomão
  • Região Sul;
  • Objetivo: duplicar a capacidade da via; trazer agilidade para os veículos que por ela transitam; implantação de corredor estrutural Norte/Sul 2.
  • Detalhes: o local possui recuo, o que permite a duplicação da avenida, principalmente por se tratar de uma área próxima a condomínios residenciais (Jd. João Rossi) e hospital estadual.

- Ligação Avenidas Capitão Salomão e Treze de Maio
  • Entre regiões Norte e Leste;
  • Objetivo: duplicar a capacidade da via; trazer agilidade para os veículos que por ela transitam; implantação de corredor estrutural Norte/Sul 2 e Leste/Oeste 2; otimização das linhas Circular 1 e 2.
  • Detalhes: mesmo com a trincheira da avenida Meira Júnior, o transito das avenidas Capitão Salomão e Treze de Maio são bastante carregados, principalmente na alça de acesso ao lado do supermercado Savegnago. Infelizmente não possuo nenhuma ideia no momento para esta região, por se tratar de um cruzamento com espaço bastante reduzido.

- Túnel Ligação da Av. Rio Pardo com Av. Dom Pedro I
  • Região Oeste;
  • Objetivo: permitir futura extensão da avenida Rio Pardo até as proximidades do Hospital das Clínicas; preparação para futuro corredor Noroeste; implantação de corredor estrutural Leste/Oeste 1.
  • Detalhes: assim como o Complemento para Avenida Rio Pardo, este túnel fará parte da proposta que será apresentada em fevereiro de 2017. O túnel evitaria o cruzamento do já carregado transito da avenida Dom Pedro I.

- Túnel Ligação das Avenidas Independência e Av. Ferreira Leite
  • Região Sul;
  • Objetivo: eliminar a necessidade de acesso a avenida Ferreira Leite apenas pelas ruas Rafael Canini e Marcelo Sarti; criar acesso direto entre as avenidas Caramuru e Presidente Vargas; implantação de corredor estrutural Norte/sul 2.
  • Detalhes: a princípio o projeto seria uma contrapartida do grupo Multiplan, mas que por motivos desconhecidos ainda não saiu do papel. A ideia seria a extensão da avenida Ferreira Leite, cruzando sob a avenida Independência até a rua Mariano Pedroso. De acordo com projeções e estudos apontados pelo grupo MDM Engenharia, o túnel não seria de todo necessário, tendo em seu lugar uma via que passasse sob a Independência.
  • Atualização: A prefeitura adicionou a obra de duplicação da Fernando Ferreira Leita ao PAC da Mobilidade e a mesma foi finalizada em junho de 2020.
Projeção desenvolvida pela MDM Engenharia para a avenida
Fernando Ferreira Leite
- Viaduto Entre a Leão XIII e av. Maurilio Biagi
  • Região Sul;
  • Objetivo: eliminar o uso do retorno presente na avenida Maurílio Biagi como transposição da avenida; eliminar os congestionamentos formados nos semáforos de acesso a avenida; otimização das linhas Circular 1 e 2.
  • Detalhes: os viadutos partiriam por dentro das ruas Olderige Margarido e Domingos Adilson Canesin (lado sul da Maurílio Biagi) e por dentro da avenida Leão XIII (lado norte da Maurílio Biagi). 

- Viaduto Ligação da Av. do Café com Av. Patriarca, através da rua dos Migrantes
  • Região Oeste;
  • Objetivo: construir viaduto de acesso direto da avenida do Café à Patriarca; reduzir a distancia de deslocamento entre os bairros Jardim Piratininga e Vila Tibério; otimização das linhas Circular 1 e 2.
  • Detalhes: este viaduto traria muita agilidade para os moradores dos bairro citados acima, evitando que os mesmos precisem passar sob a avenida Bandeirantes.

--------------------------------------------

Estas obras são bastante importantes para Ribeirão Preto. Tendo em vista que agora fazemos parte de uma região metropolitana, nada mais justo do que termos uma malha viária adequada que possa comportar um fluxo de veículos que aumenta a cada dia.

Vale lembrar que Ribeirão ficou anos sem investimentos nesta área, tanto que a prefeitura atual está tendo problemas apenas com buracos na via que permanecem meses abertos.

Ajude a compartilhar esta postagem e estimule sua discussão.

Obrigado e até a próxima publicação!


Links para pesquisa
IBGE - Dados sobre Ribeirão Preto
Plano de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto
MDM - Ampliação Cel. Fernando Ferreira Leite (em PDF)
Prefeitura abre licitação de obras do PAC para mobilidade urbana em Ribeirão Preto
"Audacioso, mas não impossível": especialistas comentam as obras do PAC II