terça-feira, 30 de junho de 2015

Prolongamento da rua Dom Pedro II e São Francisco (ponte)

Atualização: 11/06/2020

Entre as regiões da cidade onde temos um acesso mais dificultoso e menos direto, esta seria entre os bairros Ipiranga e Campos Elíseos. Um destes acessos seria pela rua Permambuco.

Visão da região entre Ipiranga e Campos Elíseos
Via Google Maps
Ponte de ligação entre os bairros
Via Google Street View
Esta ponte que cruza a avenida Eduardo Andréa Matarazzo (conhecida atualmente como Via Norte) é um dos principais acessos entre os bairros. As duas regiões cresceram muito nos últimos anos, mas a malha viária não recebeu a mesma modernização.

Por ser o único acesso próximo, a ligação entre as ruas Américo Batista / Pernambuco, exatamente na ponte, se torna um ponto de grandes congestionamentos nos horários de pico. Os motivos são variados:
  • Grande fluxo de veículos vindos da Via Norte que entram nos bairros;
  • Fluxo alto de bicicletas e motocicletas;
  • Importante corredor de ônibus, incluindo as linhas estruturais Circular 1 (U199) e Circular 2 (U299);
  • Grande fluxo de veículos com estudantes indo e voltando da faculdade Anhanguera, que fica próxima ao cruzamento.
  • Ponte é usada como ponto de conversão para quem entra ou sai da via Norte.
Quem vem da rua Américo Batista (Bairro/Centro) enfrenta os seguintes problemas: pavimento precário, falta de divisão de faixas, falta de espaço ao chegar na via Norte. O fluxo de duas faixas acabam se fundindo em uma quando os motoristas chegam a Pernambuco.

Visão para quem desce a rua Américo Batista
Via Google Street View
Já para quem vem da avenida Costa e Silva ou da rua Buarque, primeiro ficarão presos no semáforo em frente a Santa Casa de Misericórdia (mesmo tento conversão livre à direita), e em seguida ao descerem a Pernambuco ficarão travados na ponte da via Norte, e finalmente fazendo a conversão na rua Raul Pompéia e subindo a São Francisco. 

Cruzamento da rua Buarque com Pernambuco
Via Google Street View

Visão para quem desce a Pernambuco
Infelizmente é "normal" veículos estacionados de forma irregular nesta rua
Via Google Street View
As pessoas que precisam passar por esta região nos horários de pico sabem bem como ela é problemática, seja quem usa carro, moto, bicicleta, ônibus e até mesmo a pé.

Atualização 11/06/2020: o problema deste cruzamento foi citado pela EPTV em junho de 2017 e no mês seguinte a Transerp fez uma alteração na região, proibindo a conversão a esquerda na Via Norte (sentido bairro) e orientando os motoristas a fazerem um retorno na rua Raimundo Correia. Também foi proibida a conversão a esquerda na rua Pernambuco sobre a ponte da Via Norte para quem for sentido Centro. Alem disso as ruas Américo Batista e São Francisco foram recapeadas em 2017.


Projeção das alterações realizadas na região.
Postagem completa na page do blog.

Ideia utópica de hoje

A ideia deste projeto surgiu no fórum SkyscraperCity nos tópicos de Infraestrutura e Transporte e Brasil em Obras em 2012 (fica meu convite para conhece-los) e desde então tentamos divulga-lo. Cheguei a envia-lo para um vereador por e-mail, junto com outras idias, mas nunca obtive resposta. Quem acompanha o mapa de Obras de Mobilidade, sabe que o projeto da ponte foi incluído num pacote chamado Pacto pela Mobilidade, mas que por motivo ignorado, não é mais mencionado pela prefeitura. Vale lembrar que a região também conta com outra obra: a duplicação de 200 metros da avenida Costa e Silva, o que envolve a expropriação de imóveis na região.

Slide mostrando os locais das futuras obras do PAC 2 e Pacto pela Mobilidade
Nos itens 5 e 7 é possível ver as obras da ponte e duplicação da avenida
Fonte: fórum SkyscraperCity
Nesta projeção, a obra consiste no seguinte:

  1. Extensão da rua Dom Pedro II, passando atras da sede do Daerp e seguindo até a via Norte.
  2. Implantação de ponte cruzando a via Norte.
  3. Junção da ponte até a rua São Francisco.
  4. Conversão da rua Pernambuco em mão única, sentido Bairro/Centro.
  5. Abertura de rua a partir da via Norte, juntando-a com a rua Antônio Gouveia.
  6. Recape e atualização da sinalização em toda extensão da Pernambuco até a Costa e Silva.
  7. Conversão obrigatória à esquerda no cruzamento da rua Buarque com Pernambuco.
Um fator que pode facilitar a abertura da rua Dom Pedro II é uma entrada da sede do Daerp, o que diminui o custo e burocracia na remoção de imóveis. Com a extensão da rua, uma nova entrada para o Daerp poderia ser construída, não concentrando o transido de veículos e máquinas na entrada da Pernambuco.

Final da rua Dom Pedro II
Via Google Street View
Região aos fundos da sede do Daerp, rua aberta de
forma irregular e grande concentração de lixo
Via Google Street View
Transformando a Pernambuco em mão única, seria possível a implantação de três faixas de rolamento (ou duas faixas mais um corredor para ônibus) e uma ciclovia bidirecional, que seria ligada com a ciclovia da via Norte. A sinalização semafórica e vertical também seriam atualizadas e otimizadas.

Risco de inviabilidade e boas notícias

Em 2017 nesta mesma publicação tinha feito um alerta para uma "futura construção" nas esquinas da rua Pernambuco com a via Norte, ao lado do clube Ipanema. O local foi terraplanado e cercado com tapumes já indicando o inicio de alguma obra.

Esquina usada na maior parte do dia como estacionamento
e atualmente cercada por tapumes
Via Google Street View
Na época citei:

"Se esta construção for mesmo erguida, ou pior, a prefeitura ter autorizado a construção, estará condenando uma região da cidade que já sofre a anos com constantes congestionamentos e acidentes diários ao caos. Todos sairiam prejudicados, o que deixaria a região ainda mais degradada, transformando-se em um corredor congestionado de carros sem vida e segurança."

Felizmente tudo não passou de uma mera especulação e o local continuou desocupado até então. Contudo as notícias a seguir são animadoras.

A proposta foi adicionada ao conjunto de obras via FINISA - Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento em novembro de 2018 e aguarda os processos licitatórios para assim muito em breve sair definitivamente do papel.

Projeção na page do blog sobre a obra anunciada em 2017.
Confira as demais obras do FINISA na page.
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Muito obrigado a todos que ajudaram a compartilhar esta proposta. Graças a vocês esta importante obra viária se tornará realidade e beneficiará centenas de moradores das regiões do Ipiranga e Campos Elíseos, alem de trazer mais rapidez e agilidade para as linhas estruturais Circular 199 e 299.


Até a próxima postagem:

Links para pesquisa

Obras do PAC vão melhorar mobilidade, diz Prefeitura de Ribeirão Preto
Ribeirão Preto assina convênio de R$ 310 milhões do PAC da Mobilidade
Obras do PAC 'patinam' em Ribeirão Preto
TCE suspende licitações para obras viárias do PAC em Ribeirão Preto, SP

terça-feira, 23 de junho de 2015

Modernização dos pontos de ônibus

Atualização: 20/01/2017

Os pontos de ônibus são peças do mobiliário urbano que muitas vezes passam despercebidos na correria do dia a dia. Entretanto para aqueles que dependem do transporte publico diário, sabem bem a diferença entre esperarem em um abrigo confortável e ficar em pé debaixo do sol quente.


A composição dos elementos de um abrigo para pontos de ônibus podem variar: uns possuem apenas o poste indicando a parada, outros possuem um quadro com as linhas correspondentes, alguns tem o abrigo coberto, com ou sem bancos. Enfim, seja curta ou longa permanência, os pontos de ônibus precisam ter o minimo de conforto e praticidade, afinal, eles foram construídos com o dinheiro da sua passagem (pelo menos a grande maioria).

Novo padrão dos pontos de ônibus de São Paulo
Via: Mobilize
Ponto de ônibus de Guaíra
Fonte: guairanews.com
Ponto de ônibus em Dourados - MS
Foto via: Dourados Agora

Isso nos leva a seguinte dúvida: será que os responsáveis que projetam estas estruturas realmente sabem o que o usuário precisa? O que vemos muitas vezes são abrigos que não protegem as pessoas do sol ou da chuva, não possuem bancos ou informações sobre as linhas existentes ou até mesmo um espaço reservado para usuários de cadeiras de rodas. Muitas vezes os que projetam os pontos serão os que menos os usarão, dai temos um projeto vazio, fraco e nada funcional.

Em 2010 o Jornal da Tarde publicou o que seria o "Ponto de ônibus ideal", e acredito que muitos passageiros concordariam com o projeto. O problema seriam as prefeituras e empresas de ônibus, que veem algo assim como um mero gasto ao invés de investimento.

Ponto de ônibus ideal
Foto via: Arquitetura Sustentável

Pontos de ônibus em Ribeirão Preto

Atualmente os abrigos dos pontos de Ribeirão são de metal, com uma cobertura razoável para proteger os usuários do sol forte e chuvas (mesmo modelo adotado na capital paulista na década passada). Ainda é possível encontrarmos coberturas feitas de concreto pré moldado e telhas de amianto que, apesar de serem mais antigas, proporcionam um bom conforto térmico para quem está a espera o ônibus.

Mas nem toda a cidade é assim; alguns pontos contam apenas com um poste de madeira sinalizando sua função e em casos de maior descaso, uma mera placa de Proibido estacionar, acompanhada dos dizeres "Parada de Ônibus". Sem contar os abrigos instalados nas plataformas em frente a rodoviária, que simplesmente não oferecem nenhuma proteção.

Estruturas atuais e antiga placa informativa
Fonte: G1.globo.com
Poste de madeira azul indicando ponto de parada
Fonte: G1.globo.com
Abrigos que ficam atualmente em frente a rodoviária
Fonte: Google Street View
Com o edital do transporte vencido em 2012, as empresas permissionária se comprometeram (está em contrato) a colocação de 500 abrigos nos pontos de parada, processo que vem sendo feito de forma lenta, pois nos bairros mais afastados, o usuário ainda continua esperando ônibus em pé debaixo do sol. O contrato ainda exige a colocação de placas informativas nos pontos, processo que só começou em julho de 2014.

Placas informativas
Foto via: Transerp / Prefeitura de Ribeirão Preto
Vamos aos detalhes: as placas informam as linhas, mapa resumido, telefone da Ritmo (nome da rede adotada em Ribeirão) e... apenas isso. As informações ficam espalhadas pela placa sem nenhum layout, não possui horários, suas letras são pequenas e sua estrutura tubular foi adaptada de um antigo suporte para lixeiras usado na cidade faz alguns anos. As chapas são presas com pequenos rebites, muito frágeis, o que explica a grande quantidade de placas vandalizadas e furtadas. Uma delas chegou até a ser colocada a venda no site Mercado Livre.

Painel caído e encostado em um ponto de
ônibus na rua Américo Brasiliense
Fonte: arquivo pessoal
Nota RP: Não acho justo o usuário do transporte publico pagar R$ 4,20, e não ter direito nem ao menos a uma estrutura decente para aguardar o ônibus. Mas o que me motivou criar esta proposta, foi uma declaração dada na época pelo analista de transporte da Transerp, Reynaldo Lapate, durante o lançamento de um guia de bolso das linhas do transporte coletivo urbano em 2015:

“Não é possível afixarmos os horários em todos os pontos porque, além da falta de espaço – há locais onde passam 16 linhas –, existe vandalismo nas placas. Nos terminais do RibeirãoShopping e da Jerônimo os horários estão disponíveis”


Projetaram uma estrutura limitada que não pode nem sequer ser atualizada! Pois na postagem de hoje quero apresentar a vocês a proposta de um ponto de ônibus que pode sim, ser implantado em Ribeirão Preto.

Ideia utópica de hoje

A proposta usa um pouco das estruturas já existentes e com novos elementos que tornariam o ponto mais funcional e seguro. Clique nas imagens para ampliar.

Software usado: Google SketchUp. Objetos de cenário (pessoas, veículos e demais estruturas complexas) via Armazém 3D.




Seguem as especificações:


  1. Cobertura em policarbonato, material extremamente resistente, moldável e protege contra os raios UV, nocivos para a saúde;
  2. Laterais protegidas também em policarbonato, garantindo proteção contra ventos e chuvas;
  3. Painel de fundo com informações sobre as linhas, numero do ponto, horários, mapa e espaço publicitário;
  4. Espaço reservado para cadeirantes;
  5. Piso tátil na área destinada ao abrigo;
  6. Placas fotovoltaicas (serão explicadas a seguir;
  7. Placas informativas com horários e numero do ponto;
  8. Lixeira.
Os abrigos teriam 4,5 m de largura (50 cm maior que os atuais), 2 m de profundidade e aproximadamente 3 metros de altura. Produzidos em metal e policarbonato, um material mais resistente diminuindo os riscos de vandalismo ao abrigo e dando visibilidade para os passageiros que aguardam o ônibus. Alem de ter um assento a mais para os passageiros, a estrutura passaria a ter espaço para a acomodação de cadeira de rodas, que, junto ao material de policarbonato, dão uma segurança extra e maior conforto ao usuário.

Novas placas informativas


As novas placas contariam com o numero do ponto, endereço correspondente, nome do sistema atual, telefone, site, e nomes das linhas, separadas por tipo de modal (estrutural, convencional ou alimentadora), tipos de linha (radial, circular, perimetral e diametral) e categoria de linhas (regular, expressa, especial, eventual e noturna), todas por ordem da numeração. A lateral da estrutura teria a cor de acordo com a região da cidade, já apresentada na proposta de Novas Placas de Rua. Informações em braile seriam colocadas na superfície da placa.

Espaço para maiores informações


Atualmente alguns pontos de Ribeirão possuem esta área destinada para publicidade, assunto que até chegou a ser questionado pelo ministério público. Na minha proposta, os espaço para publicidade existira, mas em menor proporção. A maior parte do espaço seria para informar as linhas, mapa de itinerário resumido e horários referentes à este ponto (entende agora senhor Lapate como é possível inserir horários?).

Alias, caso os pontos que tenham maior quantidade de linhas, poderiam adotar painéis eletrônicos simples, que exibem o numero da linha, nome e quanto tempo falta para o ônibus passar. Não precisa ser um monitor de LCD como os que foram usados no recém inaugurado Terminal Urbano da Jerônimo Gonçalves.

Painéis eletrônicos em terminal de Curitiba
Fonte: urbs.curitiba.pr.gov.br
Saiba mais: Painéis nos terminais informam previsão da próxima saída de ônibus

Exemplo de painel informativo

Modelo simples poderia ser implantado nos abrigos
com maior fluxo de linhas
Painéis solares

Como eu expliquei na postagem sobre as Travessias Iluminadas para Pedestres semanas atras, a ideia dos painéis é a seguinte: placas fotovoltaicas seriam instaladas em cima dos abrigos, tornando-os autônomos de energia. Abrigos iluminados aumentam a sensação de segurança ao usuário, geram economia para a prefeitura e são ecologicamente corretos. Esta energia gerada pode vir também a iluminar as placas informativas que ficam junto ao abrigo.

Proposta de painéis solares
Ampliação da calçada

Muitas vezes os ônibus acabam parando no meio da via por conta do pouco espaço para embarque e desembarque. Os motivos podem ser desde carros estacionados de forma irregular, até mesmo por preguiça do motorista de ônibus de realizar a parada para embarque junto ao meio fio. Parar longe da calçada pode ser perigoso para os pedestres, com risco de queda e até mesmo de algum veículo passar entre o coletivo e o meio fio.

Pouco espaço para embarque e desembarque obriga passageiros
a andar no meio da rua.
Esta proposta pode ser usada em ruas estreitas, com estacionamento ou mesmo em calçadas cujo o recuo da edificação seja muito pequeno. Trata-se da ampliação da calçada sentido a via. Alem de servir como um dispositivo de Traffic Calming, deixa o embarque e desembarque mais ágil e seguro, alem de acabar de vez com os problemas de veículos estacionados em frente ao ponto.

Extensão da calçada daria mais área para os usuários
aguardarem o ônibus
Por fim, boa parte destas iniciativas não são implantadas por problemas técnicos, falta de recursos ou falta de conhecimento, mas sim por conta de um mal muito presente em diversos setores, chamado falta de vontade. Enquanto isso existir, todas as boas ideias serão engavetadas e a população continuará sofrendo nas mãos de pessoas despreparadas e sem vontade de trabalhar.

Gostou? Então ajude a divulgar esta ideia! Compartilhe no Facebook, Google+, Twitter. Converse com seus vizinhos e cobre de nossos vereadores, nossa prefeitura e principalmente, cobrem do consorcio Pró-urbano! Afinal quem o mantem são vocês, os usuários do sistema.

Esta publicação fica por aqui. Obrigado e até a próxima postagem!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Readequação Viária - av.Silveira Martins, Costa e Silva e Capitão Salomão

Atualização: 20/01/2017

Até o momento as postagens do blog eram focadas em alternativas que podem ser implantadas em diversos pontos de Ribeirão. Mas também quero propor ideias para problemas específicos em pontos problemáticos da cidade. Volto a dizer que não sou especialista formado no assunto (apesar de ter curso técnico em Edificações) e todas as propostas foram feitas de forma empírica e até diria, amadoras.

O foco hoje é um dos cruzamentos mais movimentados da região dos Campos Elíseos: Av. Costa e Silva / Av. Silveira Martins / Av. Capitão Salomão.

Visualização geral do cruzamento atual
Via Google Maps
Este é um dos principais acessos para as pessoas que saem da região do Ipiranga, Vila Mariana, Vila Elisa e Campos Elísios e seguem em direção ao Centro (e vice-versa). O volume de veículos só aumentou nos últimos anos (mais carros nas ruas e novos bairros na região norte) deixando o cruzamento cada vez mais problemático.

Quem desce a Dom Pedro I e precisar ir em direção à av. Treze de Maio, terá que entrar na Costa e Silva, seguir 200 metros sentido Centro, fazer o retorno em frente ao Savegnago e voltar 200 metros para só então poder subir pela continuação da Capitão Salomão.

Obs: As fotos usadas pelo Google Street View são de 2011. Com exceção de algumas lojas, a avenida permanece da mesma maneira até então.

Capitão Salomão, sentido bairro-centro
Via Google Street View
Por algum motivo que eu ignoro, as avenidas Costa e Silva e Silveira Martins ainda possuem apenas duas faixas de rolamento. Na Costa e Silva (bairro-centro) à partir do posto de gasolina, a concentração de carros fica intensa e confusa por causa da faixa da direita, maior que o normal. Com isso os motoristas acabam gerando uma "terceira faixa" para poderem converter a Capitão Salomão (sentido Dom Pedro I). O mesmo se repete no trecho que segue até a rotatória Amin Calil.

Faixa mais larga à direita na Costa e Silva
Via Google Street View
Faixa mais larga à direita na Costa e Silva
Via Google Street View
Já para quem vem do Centro e segue pela Silveira Martins, o problema é o mesmo: duas faixas de rolamento (sendo a direita mais larga) e vagas para estacionamento à partir do posto de gasolina ao lado do Savegnago do lado direito e dos dois lados ao chegar na Capitão. Algumas destas vagas são ocupadas por funcionários que trabalham nas lojas frente a avenida e as vezes são utilizadas como "vitrine", com veículos postos a venda parados durante o dia todo.

A faixa à direita mal comporta dez carros ao longo da via.
Via Google Street View
Como o retorno para quem for subir a Capitão sentido à Dom Pedro I é muito pequeno, é normal se acumularem carros na Silveira Martins. Vale lembrar que muitos ônibus também viram neste retorno. Alem disso, os pedestres ficam completamente acuados e inseguros para realizarem a travessia, mesmo tendo uma faixa de segurança nesta esquina.

Retorno usado para os motoristas que queiram seguir ruma a Dom Pedro I
Via Google Street View
Resumindo, o cruzamento não acompanhou o desenvolvimento da cidade. Cada vez mais carros, motos e bicicletas passando por esta região e nenhuma melhoria foi realizada. Até mesmo o asfalto está danificado e à anos não recebe um recapeamento de qualidade.

Ideia utópica de hoje

Cruzamento modificado
Software usado: Google SketchUp
Fazendo uma breve observação na região, apresento esta proposta que visa melhorar o fluxo de veículos pelas avenidas. As principais modificações são:
  • Fim do estacionamento à direita na Silveira Martins até a Capitão Salomão. A partir dela, as vagas da esquerda que deverão ser removidas, possibilitando assim a abertura da 3ª faixa.
  • Fim do estacionamento à direita na Costa e Silva a partir da rua Goias, possibilitando também a abertura da 3ª faixa.
  • Recapeamento completo da Silveira Martins, Capitão Salomão e Costa e Silva.
  • Implantação de sinalização de sono atualizada (faixas de segurança, linhas de bordo, marcação de área de conflito e setas direcionais)
  • Criação do cruzamento no atual retorno Silveira Martins/Capitão Salomão, com a implantação de semáforos de três tempos, todos com temporizadores.
  • 3ª faixa à esquerda da Silveira Martins e Costa e Silva seriam de conversão obrigatória à direita, deixando as faixas 1 e 2 livres.
  • Encontro da Capitão Salomão com Costa e Silva passaria a ter semáforo para quem seguir rumo à 13 de Maio e conversão livre para quem seguir rumo ao Centro.
  • Implementação de novas placas de orientação de destino (bairros, avenidas, região e locais de interesse).
  • Criação de terceira faixa da Capitão Salomão por aproximadamente 60 metros.
Todas as alterações seguem em imagens abaixo. Clique para amplia-las:

Silveira Martins passaria a ter três faixas

Costa e Silva também passaria a ter três faixas

Visão do novo cruzamento

Visão do novo cruzamento
Como tentei mostrar nas imagens, o retorno de acesso a Capitão (sentido Dom Pedro I) seria ampliado a partir da rua Padre Euclídes, ganhando duas faixas. Esta medida evitaria a concentração de carros aguardando a conversão e liberando a Silveira Martins. Quem desce a Dom Pedro I seguiria reto pelo novo acesso sentido Treze de Maio ou ao Aeroporto. O antigo acesso teria a calçada ampliada e os cruzamentos teriam a pintura de faixas de marcação de conflito.

Semáforo de três tempos

O sistema semafórico seria modificado para que nenhuma via ficasse prejudicada com o novo acesso. Von tentar explicar com imagens:

1º Tempo: Verde para quem está na Silveira Martins e retorno rumo a Dom Pedro I.
Fechado para quem vem da Costa e Silva e Dom Pedro I
(Conversão a direita sempre estaria liberada)
2º Tempo: Continua verde para quem está na Silveira Martins e Costa e Silva.
 Fechado para o retorno e Capitão Salomão
3º Tempo: Verde para quem vem da Capitão Salomão.
Fechado na Silveira Martins e retorno.
Verde apenas para conversão de quem vem da Costa e Silva
para a Capitão Salomão.
Observações:
  • Pode ser implantado um tempo exclusivo para pedestres, de acordo com o fluxo do tráfego.
  • Os quatro novos semáforos do cruzamento não fechariam/abririam ao mesmo tempo, mas sim na ordem de "primeiro um, depois o outro", para evitar acumulo de veículos no cruzamento.
  • Placas devem ser colocadas para evitar conversões proibidas no cruzamento.
  • Orientação dos agentes de trânsito e campanhas informativas serão essenciais para a divulgação das alterações viárias.
  • Pode parecer que o cruzamento tenha semáforos exagerados, mas vale lembrar que existem muitos cruzamentos menores em Ribeirão que possuem semáforos, mesmo sem necessidade. E acredite, até mesmo algumas rotatórias possuem o aparelho!
Placas de destino

As placas seriam atualizadas indicando bairros, regiões e avenidas conforme estudo de origem-destino. As mesmas seriam confeccionadas da mesma forma que as presentes em rodovias, com material mais resistente e profissional. Desta vez não colocarei legenda para que vocês possam entender que locais elas ficariam posicionadas.






Seguem mais algumas imagens para ilustrar o projeto. Pode ser que eu faça um vídeo rápido ilustrando melhor, mas não prometo nada.





Gostou? Então compartilhe! Se você motorista, motociclista, ciclista ou mesmo pedestre passa por esta região, sabe que ela precisa de atenção urgente. Divulgue e converse com seus amigos, vizinhos. Cobre da prefeitura, dos vereadores e principalmente da Transerp mudanças na malha viária de Ribeirão!

Até a próxima postagem!