Novamente, o blog volta a citar a avenida Dom Pedro I, principal via de acesso para diversos bairros das zonas norte e oeste de Ribeirão Preto. A primeira vez foi para lançar uma proposta que sugeria a conversão da avenida em mão única no sentido bairro-centro, enquanto a rua paralela André Rebouças receberia o tráfego no sentido centro-bairro. Foi uma proposta polêmica que contou com a opinião de alguns frequentadores do blog e da página no Facebook e, por isso, permanece online apenas como fonte histórica, não sendo mais recomendada para aplicação.
Apesar de a proposta ter sido publicada em 2015, em abril de 2017 o Jornal da Clube fez uma reportagem conversando com moradores que também sugeriram a conversão da avenida para mão única. Novamente, as opiniões se dividiram entre aqueles que apoiam a medida e os que se manifestam contrários.
Há, a princípio, dois motivos principais para a avenida ser tão discutida. Um deles é o trânsito intenso presente na via em quase todos os horários do dia. Grande parte dos motoristas utiliza a Dom Pedro I como rota de passagem, ou seja, para deslocar-se de seus bairros até o lado oposto da cidade ou até o centro. Soma-se a isso o número de motoristas que utilizam a avenida como destino final, para acessar o comércio e serviços existentes, além dos trabalhadores desses comércios e serviços.
Outro fator bastante significativo são as mais de 17 linhas de ônibus que utilizam parcialmente ou totalmente a avenida Dom Pedro I, muitas delas linhas binárias (pares de linhas em que uma faz a rota de ida e a outra a rota de volta). São linhas radiais, circulares, perimetrais e diametrais dividindo o espaço com centenas de carros de passeio ao longo do dia.
Não podemos deixar de mencionar os pedestres, uma vez que se trata de uma avenida com grande concentração de comércios. Para minimizar as dificuldades na travessia, foram implantados semáforos para pedestres em todos os cruzamentos da via. Mesmo sendo uma boa alternativa, não é difícil observar motoristas e motoqueiros desrespeitando esses semáforos, resultando em atropelamentos graves.
Outro motivo são os constantes acidentes que ocorrem na via, quase sempre de maneira bastante violenta e geralmente por pura imprudência dos condutores.
Via: Folha |
Via: Google Street View |
Via: Jornal da Clube |
Observação: na época que esta publicação foi para o ar, infelizmente mais um acidente fatal veio acontecer na avenida Dom Pedro I na noite do dia 04 de junho (domingo).
A polêmica Área Azul
Mesmo com tamanhos problemas apontados acima e que serão melhor detalhados a seguir, a prefeitura de Ribeirão Preto por intermédio da RP Mobi está iniciando estudos para a implantação da Área Azul na avenida Dom Pedro I, visando trazer rotatividade as vagas existentes.
Nota RT: É uma medida que vai completamente contra ao projeto de modernizar e agilizar o trânsito da avenida Dom Pedro I. Muitas quadras sequer possuem vagas pelo fato destas já terem guia rebaixada e recuo frontal. Espero sinceramente que a prefeitura reconsidere esta medida, pois no momento o mais indicado seria a remoção total destas vagas de estacionamento ao longo da via. Sacrificar uma possível melhoria em nome de 180 vagas de Área Azul é no mínimo insanidade e pura mesquinharia.
Muitas pessoas se mostraram contra a criação da Área Azul na avenida Dom Pedro na época, sendo que muitos querem é a eliminação destas vagas em uma tentativa de trazer mais agilidade ao trânsito com a adição de uma terceira faixa a via. Isso foi levado em conta depois que a Transerp anunciou a criação da terceira faixa de rolamento em parte da avenida Presidente Vargas, zona sul de Ribeirão Preto.
Apesar da proibição ser de maneira parcial (entre as 7:00 e 20:00, tendo o estacionamento liberado fora deste horário), a medida promete trazer mais agilidade ao trânsito principalmente nos horários de pico.
Avenida Presidente Vargas com a terceira faixa implantada Foto/imagem via: EPTV |
Análise e principais problemas
Conforme já foi publicado em proposta anterior, a avenida possui duas faixas de rolamento em cada sentido e faixa de estacionamento em ambos os lados. Considerando que a avenida tenha 15 metros de largura, isso resultaria em faixas de rolamento com largura aproximada de 2,7 metros e faixas de estacionamento com 2,1 metros.
Projeção - Av. Dom Pedro I atualmente Via: Steetmix |
Projeção 3D - Av. Dom Pedro I atualmente |
Os principais problemas existentes na avenida são:
Saiba mais: Ruas completas
4) Acessos para as vias paralelas
5) Regras para novas construções
Obrigado pela audiência e nos vemos na próxima publicação!
Links para pesquisa
- Faixas de rolamento estreitas: se a via recebesse apenas veículos de passeio, a largura das vias seria satisfatória. Mas estamos falando de um importante corredor viário para a zona norte com presença maciça de ônibus e caminhões, alem de veículos de menor porte que possuem maior largura. Junto a isso temos a faixa de estacionamento que muitas vezes também é constante a parada de caminhões, obrigando o motorista a mudar de faixa.
Apesar da largura mínima recomendada nestes casos ser de 2,50 m (via coletora de pista simples), se formos considerar o grande número de veículos que utilizam a avenida - inclusive de transporte coletivo - até mesmo a largura aproximada de 2,70 se mostra inadequada.
- Excesso de velocidade: não é dificil vermos veículos chegando até 70 km/h na Dom Pedro, principalmente motoqueiros. Mesmo a velocidade máxima de 60 km/h é alta para os padrões atuais da avenida. Não existe nenhuma placa indicando a velocidade máxima e tão pouco radares de velocidade ou para avanço de sinal, o que estimula ainda mais a impunidade de motoristas infratores.
- Principal via de acesso: se o trânsito da avenida se mostra bastante pesado, um dos principais fatores seria a falta de alternativa para os bairros da região norte como José Sampaio, Dom Miele e Parque das Andorinhas. A Dom Pedro é o único acesso rápido que o motorista tem disponível, sendo os demais pouco atrativos e confusos devido a falta de sinalização indicativa. Moradores do Ipiranga e Vila Albertina possuem apenas a rua General Câmara como alternativa para a Dom Pedro I, enquanto os moradores do Alto do Ipiranga e Sumarezinho podem seguir até a avenida Rio Pardo, em acessos bastante precários.
- Faixa de estacionamento: assim como foi citado na proposta de 2015, muitas vezes as faixas de estacionamento da avenida são utilizadas por funcionários e comerciantes da Dom Pedro I, e muitas vezes usadas também como "mostruário" para seus produtos, como é o caso das revendas de carros usados presentes na avenida.
- Falta de paisagismo adequado: nos últimos meses a Dom Pedro I vem sendo escolhida por empresários para a instalação de comércios de ramo alimentício como sorveterias, casas de salgados e pontos de venda de açaí; alem do comércio tradicional e vasta rede bancária. Mesmo assim o paisagismo da avenida é bastante precário, com a total falta de lixeiras, bancos, placas de orientação, calçadas inadequadas e em alguns casos ocupadas por produtos de lojas ou mesmo carros de clientes.
Acessos para zona norte de Ribeirão Preto |
Via: Google Street View. |
Uma situação que vem se arrastando a pelo menos um ano, é a total falta de iluminação da praça Pedro Biagi, em frente a escola municipal Alfeu Luiz Gasparini. O local fica completamente escuro a noite, trazendo insegurança aos moradores e frequentadores dos comércios que abrem a noite naquela região.
Via: EPTV |
Os problemas são vários, e implantar vagas de Área Azul na região não irá alivia-los.
Alternativas sugeridas
Algo que todos são unânimes em dizer é que as vagas para estacionamento devem ser removidas da avenida. Caberia agora saber como seria a nova configuração da via.
Uma ideia defendida por alguns usuários do fórum SkyscraperCity Infraestrutura e Transporte seria aumentar a largura das faixas de rolamento, mantendo duas para cada lado da avenida. Com isso cada faixa teria 3 metros de largura, ainda sobrando um espaço de 1,5 metro de largura para duas ciclovias unidirecionais em ambos os lados da avenida. Esta poderia ser uma alternativa de curto prazo para resolver parte dos problemas da Dom Pedro I.
Outra alternativa enviada via página no Facebook seria transformar a faixa de estacionamento em faixa para ônibus, mantendo as duas faixas de rolamento em ambos sentidos da via. Infelizmente esta alternativa é fisicamente impossível por um motivo: segundo o Manual de Sinalização Urbana - Circulação Prioritária de Ônibus (pág. 16), a largura mínima recomendada para um faixa exclusiva para ônibus deve ser de 3,5 metros com o uso de tachões.
Projeção - Avenida Dom Pedro I com vagas removidas Via: Streetmix |
Via: Gazeta Virtual |
O máximo que poderia ser implantado seria a faixa exclusiva para ônibus e uma faixa de rolamento em cada sentido da via. O espaço de 1 metro que restaria para cada lado da avenida poderia ser transformado em ciclovia unidirecional ou mesmo a calçada ser ampliada.
Por fim, uma alternativa de maiores dimensões seria a abertura da avenida Rio Pardo, desde que a mesma tenha a devida ligação com a Via Norte e Dom Pedro I. Lembrando que esta proposta já foi publicada no blog em janeiro deste ano.
Saiba mais: Duplicação da Av. Rio Pardo (novo acesso a Via Norte / reurbanização de favela / corredor BRT)
Ideia utópica de hoje
Atualização 26/10/2024: As obras para a implementação do corredor Leste/Oeste 2, trecho Dom Pedro, foram concluídas e por um curto período as faixas de ônibus foram mantidas como Exclusivas em tempo integral, passando em seguida para Exclusivas apenas nos horários de pico e atualmente foram convertidas em faixas Preferenciais. Alem disso o sistema de Área Azul Digital foi implementados nas ruas perpendiculares à Dom Pedro I.
Parte de todas as ideias sugeridas serão aproveitadas, alem de outros adendos que serão acrescentados, via sugestões recebidas pelo fórum Skyscrapercity. A proposta desta semana visa implantar um Sistema Trinário de Vias, alem de uma recuperação em todo o paisagismo da avenida Dom Pedro I.
O sistema trinário foi implantado em Curitiba na década de 70 como alternativa para organizar o sistema de transporte da cidade por meio de corredores estruturais, alem de definir novos parâmetros de zoneamento dos imóveis comerciais e residenciais em seu entorno.
Via: Alejandro Schmidt |
Via: IPPUC |
O projeto na época consistia em três vias com funções diferentes: no centro uma via exclusiva para transporte público e duas vias lentas para os demais veículos que precisassem acessar os comércios, serviços e residências.
Paralelamente duas vias rápidas em direções contrárias que vão em direção ao Centro e bairros. Alem disso foi incentivada a construção de edifícios de alta densidade, para que assim mais pessoas tenham acesso direto ao transporte público.
A ideia seria implantar o sistema trinário na região da avenida Dom Pedro I, usando também as paralelas André Rebouças e Maranhão. Para as projeções, foram usados o quadrilátero formado pelas ruas Espírito Santo e Bahia.
Os tópicos abaixo trazem maiores detalhes sobre a proposta:
1) Via central, avenida Dom Pedro I;
2) Vias paralelas, ruas André Rebouças e Maranhão;
3) Renovação de paisagismo;
4) Acessos para as vias paralelas;
5) Regras para novas construções.
Assim como toda nova ideia, esta poderá causar certa desconfiança, tendo em vista que não existem exemplos nas cidades da nossa região, sendo Curitiba uma das pouquíssimas que se arriscaram com este sistema e tem apresentado bons resultados em mobilidade urbana.
1) Via central, avenida Dom Pedro I
As mudanças na Dom Pedro I visam dar prioridade para os veículos que precisarem acessar os serviços disponíveis na avenida, seja por estacionamentos conveniados ou recuos defronte aos estabelecimentos comerciais. As vagas de estacionamento junto a calçada seriam removidas e no lugar seriam implantadas as faixas exclusivas para transporte público com 3,5 metros de largura conforme manual de sinalização urbana.
A segunda faixa seria dos demais veículos, sejam de passeio ou carga, alem de motocicletas e ciclistas. A faixa teria 4 metros de largura para melhor se adequar ao tráfego da região. Por ser uma região com grande presença de pedestres, a velocidade da via seria reduzida transformando-a em uma Rua Calma (sugestão entre 40 a 50 km/h) e radares de velocidade seriam instalados na via para evitar excessos.
Visão geral Av. Dom Pedro I. Via seria utilizada por veículos que fossem utilizar os serviços disponibilizados em comércios e prestadores de serviços. |
Cruzamento Dom Pedro com Espirito Santo |
Abrigo em ponto de ônibus devidamente sinalizado |
Os corredores seriam de pavimento rígido (concreto), o que traria maior durabilidade ao material, menor custo de manutenção e menos danos ao piso em caso de frenagens bruscas. |
Visão próxima da nova Av. Dom Pedro |
Obs: apesar da faixa exclusiva para ônibus, os veículos terão que adentra-la para acessar os lotes. Neste caso a Transerp poderia adaptar a sinalização alertando que os motoristas poderiam ter acesso a faixa desde que seja apenas para manobras rápidas.
2) Vias paralelas, ruas André Rebouças e Maranhão
Todos os demais veículos que utilizam a avenida apenas como passagem, agora cruzariam o bairro pelas vias paralelas devidamente adaptadas e sinalizadas. A princípio seriam implantadas duas faixas de rolamento e mantido o estacionamento do lado esquerdo da via, o que pode ser revisto caso a demanda de veículos aumente consideravelmente, assim implantando uma terceira faixa. As duas ruas receberam trabalho de recapeamento em 2016, o que reduzirá os custos de manutenção, cabendo a Transerp em fazer a sinalização de solo como faixas seccionadas, linhas de bordo e demarcadores de área de conflito.
Todos os cruzamentos com as demais ruas locais e coletoras passariam a ser semaforizados e sincronizados com a via principal, permitindo uma melhor organização nos deslocamentos de veículos que desejarem acessar a Dom Pedro I. O tempo semafórico para pedestres também se estenderia para estes novos semáforos.
Cruzamento da Maranhão com Espirito Santo |
Via semi-expressa seria utilizada para veículos que estão sentido bairro-centro (ou vice-versa) apenas para passagem |
Rua André Rebouças cruzamento com Bahia |
André Rebouças com Espirito Santo. A via traria maior agilidade para veículos de emergência. |
Outra vantagem seria o rápido deslocamento de veículos de emergência como ambulâncias, corpo de bombeiros e polícia, por se tratar de uma via com três faixas e sentido único, o que traria agilidade aos veículos.
Obs: as ruas André Rebouças e Maranhão possuem em sua grande maioria lotes residenciais, o que poderá gerar críticas por parte dos moradores. Será preciso um eficiente trabalho de divulgação sobre as novas mudanças viárias.
3) Renovação de paisagismo
A ideia é atrair novamente os clientes para a avenida e fomentar o comércio local. Ações como promoções pontuais, cartões fidelidade, comércios voltados para a alimentação e divulgação e decorações especiais em datas festivas, como o natal por exemplo, trazem valorização a uma região que pouco investiu nos últimos anos.
As calçadas seria adaptadas para trazer total acessibilidade aos pedestres, assim como a instalação de mobiliário urbano adequado. Bancos, lixeiras, placas de orientação e plantio de árvores de pequeno porte trazem uma atmosfera mais agravável a avenida. Também seria analisada a possibilidade de um projeto de fiação subterrânea, trazendo melhor visibilidade as fachadas das lojas e demais imóveis.
Arvores de porte médio seriam plantadas ao longo da avenida |
Lixeiras e placas de localização para pedestres. |
4) Acessos para as vias paralelas
Trechos como as entradas para a Dom Pedro precisariam de obras para readaptação, a título de incentivar que os motoristas só acessem a avenida caso forem realmente utiliza-las. Segue abaixo:
4a) Acesso centro-bairro: o motorista que vier pela avenida Capitão Salomão fará conversão a direita na rua Rio Grande do Sul e subiriam a André Rebouças até a antiga linha férrea desativada, fazendo conversão a esquerda e seguindo até chegar novamente a Dom Pedro I.
4b) Acesso bairro-centro: este seria o mais complicado pois envolveria desapropriações. O motorista que vier da Luiz Galvão Cesar tão logo cruzasse a passagem de nível desativada, converteria a direita até chegar na rua Maranhão. Desceria normalmente a via até chegar no cruzamento com a Rio Grande do Sul, onde seria preciso um novo acesso para o motorista seguir pela Capitão Salomão. Lembrando que no local existe uma via de retorno para os motoristas que desejaram sair da Via Norte.
5) Regras para novas construções
Esta ideia é muito mais profunda e precisaria ser proposta da discussão do novo Plano Diretor, que será votado ainda este ano. Uma das novas regras seriam sobre os tipos de construções que seriam aprovados nas quadras que fizessem parte do sistema trinário, incentivando a construção de prédios residenciais de maior densidade ou novos empreendimentos comerciais já adaptados com recuo frontal.
Um exemplo prático é a própria rua Maranhão que já possui dois conjuntos residenciais bastante próximos e a construção de uma torre residencial em fase final de obras. Também é comum encontrarmos grandes galpões em diversos pontos da André Rebouças.
Condomínio Parque Requinte. Bastante próximo da rua Maranhão Foto via: Google Street View |
Condomínio na esquina das ruas Piauí e Maranhão Foto via: Google Street View |
Conclusão
Alguns tipos de intervenções viárias podem parecer exageradas ou mesmo sem sentido quando as olhamos de maneira limitada. Já quando as analisamos de forma mais profunda, conseguimos entender o seu real propósito. A avenida Dom Pedro I está chegando ao seu limite e em pouquíssimo tempo os problemas existentes apenas serão multiplicados.
E o crescimento da cidade não para. Em breve teremos mais de 7 mil novas residências no loteamento anunciado a alguns meses, o Vida Nova Ribeirão (atual Jardim Cristo Redentor). São milhares de novas pessoas que precisarão chegar a outras regiões da cidade e que obrigatoriamente irão passar pela avenida Dom Pedro I.
Ribeirão Preto estará preparada? Infelizmente não. Por isso o momento de agirmos é este! Ajude a compartilhar a proposta, comente, opine, faça-a chegar até nossos representantes e cobre respostas.
Obrigado pela audiência e nos vemos na próxima publicação!
Links para pesquisa
Achei interessante a proposta de se utilizar as Ruas André Rebouças e Maranhão como vias rápidas de subida e descida. Precisariam de semáforos sincronizados.
ResponderExcluirSe for utilizado entre as Ruas Rio Grande do Sul e Tapajós, a Av D.Pedro poderia ser transformada em mão única nos horários de pico, nas duas direções, uma na parte da manhã via Bairro-Centro e outra na parte da tarde/noite no sentido contrário. Acho que seria uma medida mais barata, mais rápida, temporária na verdade, sem precisar excluir a faixa de estacionamento, podendo até mesmo acatar a área azul.