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Ônibus articulados

Sempre quando falamos sobre cidades logo nos lembramos de suas avenidas, a maior parte do tempo ocupadas por dezenas e centenas de veículos diferentes, em sua maioria carros de passeio. Mas nem todos optam por usar o carro em seus deslocamentos, dai surgiu a necessidade da criação de um sistema de transporte em massa, que pudesse transportar uma grande quantidade de pessoas para pontos pré-estabelecidos. Hoje é dificil imaginar uma cidade que não possua uma rede de ônibus, trens ou metros.

Uma boa opção custo-benefício para as grandes cidades.

O mais popular de todos, o ônibus, foi um dos primeiros modais criado no mundo. Existem registros de que o primeiro veículo deste porte surgiu no ano de 1798, mas foi em 1826 que foi implantada a primeira linha de ônibus da história na cidade de Nantes na França. Ela era composta por carruagens mais longas e compridas que os modelos existentes na época, puxadas por cavalos, e seguiam um itinerário fixo que ligava a cidade até uma casa de banho.

Primeiro "omninus" da história

Saiba mais: Transporte público urbano parte 2 - História e evolução

Alias, a palavra Ônibus é derivada do latin omnibus, que significa "para todos". Mas o jogo de palavras vai um pouco alem; o ponto final da primeira linha de ônibus terminava em frente à uma chapelaria cujo o nome era Omnes Omnibus, que significava "tudo para todos". Este nome combinava muito bem com a proposta do novo transporte e logo foi associado a ele.

Assim o transporte foi evoluindo, onde os ônibus puxados por cavalos foram sendo substituídos ao longo da história por motores a vapor, gasolina e diesel. Outros partiram para os trilhos e alimentados pela rede elétrica, dando origem aos bondes.

No Brasil, o Rio de Janeiro foi a primeira cidade do país a implantar um sistema de transporte público por ônibus, em 1817, operado via concessão dada por Dom João VI. O sistema utilizava uma carruagem de quatro rodas puxadas por cavalos ou mulas.

Primeira carruagem para passageiros no Brasil
Via maxwell.vrac.puc-rio.br (em PDF)

Primeiro ônibus no Brasil
Via: Programa Conta Giro (YouTube)

Ônibus em linha no Rio de Janeiro em 1963
Via: Arquivo Nacional do Brasil

Ônibus da CMTC em São Paulo, década de 80
Via: Pinterest

Ônibus em Jundiaí-SP nos dias atuais
Via: Prefeitura de Jundiaí

Das carruagens passamos pelos bondes, chegando aos ônibus dos dias de hoje. Por mais que muitos torçam o nariz para eles, é impossível imaginar uma cidade sem um sistema de transporte coletivo por ônibus em funcionamento. Eles não substituem completamente o transporte individual, mas por transportarem uma maior quantidade de pessoas por viagem, eles devem ter total prioridade nos deslocamentos diários.

Ônibus articulados

Um ônibus articulado (popularmente chamado de "sanfona" ou "sanfonado" em alguns lugares) trata-se de um ônibus que possui uma articulação para garantir a flexão entre as duas composições. A capacidade de passageiros de um articulado varia entre 120 a 150 passageiros. No Brasil, o primeiro ônibus articulado foi produzido pela Scania em 1977, o B111 RS, rodando na cidade de Goiânia - GO.

Saiba mais: Como funciona a articulação dos ônibus?

Scania B111 RS

Hoje capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e demais grandes cidades do país, utilizam os articulados em sua frota. Talvez os mais populares são de Curitiba, primeira cidade brasileira a implanta-los num sistema até antes na época desconhecido e que ficou bastante famoso no mundo todo: o BRT. Aqui no blog você poderá conferir uma proposta voltada para Ribeirão Preto.

Suas configurações podem variar de acordo com seu uso na cidade. Em Curitiba os articulados costumam ter portas apenas do lado direito, em São Paulo as portas ficam em ambos os lados e no Rio de Janeiro ficam do lado esquerdo (estes são exclusivos das linhas BRT).

Entre as principais vantagens dos articulados são:
  • Seu gasto de combustível é equivalente a de dois ônibus convencionais (desde que focados em vias planas e com largura adequada);
  • Transportam o dobro de passageiros comparado a um ônibus convencional;
  • Maior vida útil, por serem construídos sobre chassis rodoviários (muito mais resistentes);
  • Por padrão vem com cambio automático, eliminando os irritantes trancos nas trocas de marchas;
  • Operam bem em ruas estreitas;
  • Quando implantados em corredores exclusivos, conseguem boa média de velocidade, variando entre 24 km/h (corredores) à 40 km/h (periferia).

Ônibus articulado em Curitiba-PR
Via: Ônibus Brasil - Alexandre Breda

Ônibus articulado em São Paulo - SP
Viia: Via Trólebus
Ônibus articulado no Rio de Janeiro - RJ
Via: Blog do Ponto de Ônibus
Dos articulados saiu uma nova evolução: os biarticulados. Estes por sua vez possuem duas articulações, podem atingir entre 25 à 28 metros, podendo transportar até 250 passageiros. No Brasil, apenas Curitiba, São Paulo e Cuiabá possuem estes veículos. Curitiba mantinha o recorde mundial de maior ônibus urbano do mundo com o Ligeirão Azul, lançado em 2011 com 28 metros de comprimento.

Sim, mantinha, pois este mesmo recorde foi quebrado em 2012 por uma empresa Alemã, o AutoTram, com nada menos que 30 metros de comprimento. Todavia, o Ligeirão Azul ainda cumpre bem o seu papel e mantem Curitiba como referência de transporte público do Brasil.

Ligeirão Azul em Curitiba-PR
Via: Prefeitura de Curitiba
Saiba mais: Maior ônibus do mundo tem 30 metros de comprimento e está sendo testado na Alemanha

Vale lembrar que isso não significa substituir todos os ônibus convencionais por articulados. Os dois veículos são importantes e devem ser implantados em locais com demanda correspondente. Os biarticulados podem ser usados como linhas expressas (como em um sistema troncal por exemplo), os articulados em linhas de alta demanda, preferencialmente em avenidas e os convencionais nas demais linhas.

Ônibus em Ribeirão Preto

A empresa Antonio Achê & Cia. Ltda teve a permissão do transporte público da cidade, rodando com 15 ônibus modelo GM Coach na década de 50, considerados bastante luxuosos na época.

Família Achê e os novos ônibus GM Coach
Foto via: Família Achê.blogspot
Em 1954 a empresa Cometa assumiu o transporte público de Ribeirão, operando com novos ônibus. Anos mais tarde, a Cometa passaria a ser concorrente da recém inaugurada Transerp em 1982, operando com veículos do tipo elétricos, os nostálgicos Trólebus. Em 1984, as empresas Andorinha, Transcorp e Rapido D'oeste assumiram as antigas linhas da Cometa. A Transerp continuou em funcionamento até 1999 onde foi desativada e transformada em gestora do transporte público. As três empresas passaram a operar as antigas linhas da rede trólebus, sob condição de adquirirem novos veículos do tipo padron, com suspensão a ar, letreiro digital e ar condicionado. Estes ônibus rodaram na cidade até meados de 2002.

Ônibus da Cometa, linha Vila Virginia
Foto via: Ônibus Alagoas

Foto rara onde um trólebus e ônibus da Cometa
descem a rua Duque de Caxias no Centro
Foto via: ACidade ON

Ônibus Padron da antiga empresa Andorinha
Foto via: Skyscrapercity
De 2002 até meados de 2012 o transporte de Ribeirão não seguia um padrão sobre modelos de ônibus. Durante o período de desativação dos trólebus, a Transerp chegou a testar um ônibus do tipo articulado nas ruas da cidade. O veículo, um Torino GV com pintura branca e faixa verde padrão STPTrans, chegou a fazer testes na linha Jd. Presidente Dutra e durante um evento beneficente no Sesi Castelo Branco, fazendo a linha Centro/Castelo. Agradecimentos ao André, do fórum SkyscraperCity pela raríssima foto deste modelo.

Ônibus articulado que rodou para testes em meados de 2000
Foto via: André (fórum Skyscrapercity)
Com o novo edital firmado entre as permissionárias, o contrato estabelecia um padrão nos tipos de ônibus utilizados; algo que Ribeirão nunca teve na história do transporte público da cidade. Atualmente existem 118 linhas de ônibus na cidade, divididas entre os tipos abaixo:
  • Linhas convencionais: operadas na cor verde por ônibus comuns de 12 metros de comprimento. 91 linhas são atendidas por estes ônibus;
  • Linhas estruturais: operadas na cor azul por ônibus do tipo Padron de 13 metros de comprimento. Entre as diferenças com os ônibus comuns estão suspensão a ar, ventilação forçada de ar, maior capacidade de passageiros e duas catracas para embarque. Quatro linhas são atendidas por estes ônibus (com exceção das 399 e 499 que ainda continuam rodando com carros Convencionais);
  • Linhas alimentadoras: operadas por micro-ônibus na cor laranja com até 10 metros de comprimento. 23 linhas são atendidas por estes ônibus.
Novos modelos e pinturas dos ônibus para
Ribeirão Preto implantadas em 2013
Foto via: Marland Design

Mas e os ônibus articulados?

Durante o período de 2012/2013 enquanto os novos ônibus chegavam e começaram a rodar na cidade, a empresa Rápido D'oeste fazia testes em um articulado nas principais avenidas de Ribeirão Preto, sem fazerem muito alarde.

Ônibus articulado da Volvo em testes em Ribeirão Preto
Via: Tiago Henrique (Ônibus Brasil)

Atualização: durante o mês de Janeiro de 2017 a empresa Rápido D'Oeste esteve realizando testes com um novo veículo articulado pelas ruas de Ribeirão Preto (inclusive pela região central). As expectativas para que estes novos ônibus sejam adquiridos pelas empresas e utilizados no transporte público de Ribeirão são grandes. Caberá a prefeitura e Transerp demonstrarem interessem em realizar as modificações nas ruas por onde este modal poderá circular.

Ônibus articulado Mercedes em testes nas ruas do Centro de Ribeirão
Foto via: Ribas
Vídeo na page do Ribeirãotopia
Estes articulados ficaram em testes durante alguns meses e ninguém teve notícias dele. Inclusive no edital do transporte e Plano de Mobilidade Urbana, os articulados foram citados, junto com outros modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e metrô de superfície.

E mais uma vez a Transerp mostra que não tem o menor preparo para gerir o transito e o transporte de Ribeirão, ao fazer a seguinte citação em uma reportagem da EPTV:


Na época, segundo o superintendente da Transerp - empresa que gerência o trânsito em Ribeirão Preto -, Willian Latuf, a cidade não comporta novos tipos de transporte coletivo.

"O investimento para esse tipo de veículo (metrô e trem) é alto e não se justifica, já que nós ainda não temos demanda para isso", explicou Latuf.

Nota RT: Segundo o então superintendente Latuf na época, Ribeirão não teria demanda nem para os ônibus articulados. Entendem como é importante a Transerp ser extinta e no lugar ser criada a CET Ribeirãopretana? Como alguém responsável por uma órgão tão importante pode soltar um impropério tão grande? São Paulo também possui ruas estreitas e mesmo assim os articulados são muito usados no transporte público. Como o senhor superintendente pode ver ônibus lotados rodando em horário de pico e alegar que não existe demanda?

Pois acredito que a verdade seja outra: os motivos para Ribeirão ainda não ter articulados rodando na frota vão alem de "falta de demanda", mas tem muito haver com a péssima qualidade do asfalto de nossa cidade! Apesar de não ser anunciado de forma pública, este seria o real motivo das empresas não terem adquirido. Afinal, que empresa de ônibus arriscaria comprar ônibus deste porte, para rodar em ruas e avenidas infestadas de buracos? 

Ônibus preso em buraco na Vila Tibério em Ribeirão Preto
Via: Jornal da EPTV

Quando os ônibus Padron começaram a operar em Ribeirão, muitos apresentaram problemas graves de danos na suspensão devido aos buracos e as valetas para passagem de água. Neste caso, alguns ônibus tiveram até para-choques danificados por conta da profundidade das valetas.

Ideia utópica de hoje

Ribeirão Preto já passou da hora de adquirir ônibus articulados para operarem no transporte público. A desinformação é tão grande que muitas pessoas sequer tem conhecimento deste tipo de veículo.
  • As linhas Estruturais Circular 1 e Circular 2, alem de outras linhas perimetrais (que cruzam a cidade de uma ponta a outra) possuem demanda suficiente para operarem com articulados;
  • Os articulados transportam maior quantidade de passageiros, diminuindo a necessidade de carros extras e aumentando o conforto dos passageiros;
  • Podem ser utilizados nos futuros Corredores Estruturais de Transporte.

Projeção bem amadora de um articulado nas recém
inauguradas plataformas anexo ao terminal da Jerônimo.
Foto original do ônibus via: Jornal Pequeno
Foto original da plataforma via: Nosso Rítmo
Claro que nenhuma empresa traria estes novos carros com a situação que a cidade se encontra. Temos avenidas e ruas que comportariam tranquilamente os articulados, mas que precisariam de manutenção como novas sinalizações e nova pavimentação asfáltica. Mesmo que estes ônibus possuam chassis mais resistentes, eles não aguentariam rodar em situações tão extremas, se formos considerar o pavimento atual de Ribeirão Preto.

Projeção de um superarticulado como modal
Estrutural no padrão Ritmo
Foto usada para montagem via: Blog do Ponto de Ônibus 
A desculpa do ex-superintendente da Transerp de que "a cidade não comporta" BRTs é infundada. É possível ver em São Paulo ou até mesmo em cidades de menor porte, a agilidade dos articulados em ruas mais estreitas. Até mesmo no Centro de Ribeirão é possível a passagem destes ônibus, mas pela qualidade do asfalto de ruas como Américo Brasiliense, Barão do Amazonas e Duque de Caxias. nenhuma empresa de ônibus arriscaria botar um veículo tão caro para circular (camadas de recape totalmente aparentes, deixando a angulação da rua extremamente alta e com grandes valas entre o meio fio e o leito carroçável).

Na questão segurança para os pedestres, Curitiba sai novamente na frente, desenvolvendo um sistema de alarme sonoro que é acionado quando o articulado passar por regiões com grande concentração de pessoas.

Ônibus articulado sendo testado em ruas estreitas
na cidade de Montes Claros - MG
Foto via: O Tempo

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O sistema de transporte coletivo da maior cidade do interior do estado está estagnando e nenhuma providência ou atitude vem sendo tomada. Enquanto tivermos representantes medianos e acomodados, nada irá mudar. O motivo de Ribeirão não possuir os articulados foi apenas um exemplo, pois este desleixo municipal se estende em quase todas as secretarias. Até quando você ira assistir tudo isso calado? Cobre de seu vereador, cobre dos secretários, cobre da prefeita. Apenas assim teremos a cidade que queremos e merecemos.

Até a próxima postagem.

Atualização: 14/04/2022

Comentários

  1. E eu aqui sonhando com piso baixo e quiçá, ar condicionado, nem tinha me tocado do problema do nosso asfalto maravilhoso..

    Sobre não ter demanda, isso mostra como o camarada estava bem ciente do órgão que gere e nunca viu um ônibus na cidade rodando tão lotado que a suspensão vai quase no limite do curso devido ao peso.

    Mais um motivo pra se refazer a última licitação de transporte público da cidade.

    Agora, uma dúvida: o consumo de combustível é mesmo equivalente ao de dois ônibus convencionais, como diz o texto?

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    Respostas
    1. Foram feitos testes em Curitiba e constataram que um articulado consumiu 200 litros de combustível e que seriam necessários dois ônibus convencionais, que consumiram 320 (acredito que estes 320 seja a soma dos dois carros), tudo isso levando a mesma quantidade de passageiros. Carros com piso baixo e ar atrairiam muitos novos usuários para o transporte de Ribeirão, mas mal temos ventilação forçada nos Padrons então... A licitação não é totalmente errada, mas só o fato das empresas não a seguirem, joga tudo por água a baixo.

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