A mediocridade na política, especialmente nas administrações municipais, tem se tornado um entrave crônico ao desenvolvimento das cidades brasileiras. Quando a gestão pública se contenta com o básico, com o "funcionando mais ou menos", ou se limita a resolver apenas problemas imediatos, abre-se espaço para um ciclo de estagnação que impede o avanço real da qualidade de vida da população. Os sinais dessa mediocridade são evidentes: prefeitos e secretários sem preparo técnico, cargos ocupados por critérios políticos em vez de competência, prioridades distorcidas, ausência de planejamento de longo prazo e uma administração reativa, que vive “apagando incêndios”. Obras eleitoreiras substituem políticas públicas estruturantes. A inovação é tratada como luxo, e a participação popular, como ameaça. Um dos principais problemas dessa gestão limitada é a ineficiência na aplicação dos recursos públicos. Falta visão estratégica para áreas fundamentais como mobilidade urbana, habitação, m...
Ideias e sugestões para a melhoria da cidade de Ribeirão Preto